(i)
Ano que vem (2018) teremos eleições e, somente agora, agora, agorinha, que as contas da chapa Dilma/Temer, eleita no último pleito, estão sendo apreciadas pelo TSE. E estão sendo apreciadas dum jeito que até meus cachorros estão envergonhados, porém, os doutos apreciadores desse vexaminoso caso não estão não. Nem um pouquinho. Pois é, meus dogs que me perdoem, mas isso sim é que é uma baita cachorrada.
(ii)
O medo habita o coração de cada um de nós e suas raízes encontram-se firmemente calcadas em nosso imaginário. A força, a nossa força, também habita o âmago de nossa alma e tem as suas raízes firmadas no fértil solo de nossa imaginação moral. Por isso, sempre é bom que lembremos que podemos nos permitir ser limitados pelo medo ou controlarmos os ditos cujos impondo-lhes duros limites com a nossa força. Para tanto é imprescindível que conheçamos, que queiramos conhecer, tanto a amplitude real duma como a profundidade e a substância da outra.
(iii)
Quem nunca teve a impressão de ser uma grande farsa, por mais que viva falando da importância de tomarmos consciência disso ou daquilo, jamais tomou consciência de nada significativo sobre si mesmo, ou sobre os outros, por simplesmente ignorar a real significação de sua existência subjacente a todo o fingimento e afetação de sua suposta superioridade crítica. E põe crítica nisso.