O governador Ratinho Junior vem a Guarapuava nesta sexta (10) para entregar o projeto aprovado para a duplicação da PR-170, entre as proximidades do aeroporto até a ponte sobre o rio Jordão. O investimento soma mais de R$ 150 milhões. Esse projeto nasceu de uma discussão entre os empresários André e João Kloster com a deputada Cristina Silvestri, que trabalha nesse pleito desde 2016.
O projeto cresceu e teve novas adesões. Um dos grandes diferenciais é a forte participação do setor privado. Empresas locais, coordenadas pela Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig), ainda na gestão do empresário Claudinei Pereira, investiram R$ 1,5 milhão para viabilizar a elaboração do projeto geométrico. Esse aporte permitiu a contratação da empresa TOP Pro, responsável pelo desenvolvimento técnico.
De acordo com informações levantadas pelo Portal RSN, o projeto também será entregue ao DER para a abertura do processo licitatório. Numa segunda etapa, a Agrária vai patrocinar nova ‘planta’ prevendo a continuidade da duplicação desde a ponte até a cooperativa.
O projeto abrange um trecho de aproximadamente 30 quilômetros de distância e pretende resolver um dos grandes gargalos do transporte terrestre na região Central do Paraná. Pela rodovia trafega a produção agropecuária da Cooperativa Agrária – um dos maiores núcleos do agronegócio do Brasil. É também base da maior maltaria da América Latina, a Agromalte. Além de ser rota do tráfego nos dois sentidos a Pinhão e Bituruna, com saída para o Sudoeste do estado. Ao mesmo tempo, o trânsito de automóveis também é intenso.
ESTRUTURA
A proposta, entretanto, vai muito além da simples duplicação da via. O projeto contempla ainda a construção de vias marginais, ciclovia, iluminação pública e uma nova ponte. Esta última, essencial para substituir a atual estrutura comprometida por danos causados por enchentes. Trata-se de uma solução completa para os problemas de mobilidade, segurança e infraestrutura da PR-170.
Além disso a duplicação da PR-170 trará impactos profundos na geração de empregos, na eficiência logística e na segurança viária, especialmente em um trecho com histórico de tragédias. Acidentes fatais, muitos causados por colisões frontais e capotamentos, são recorrentes ao longo da rodovia. O derramamento de cargas, como soja, agrava ainda mais os riscos para motoristas e passageiros, comprometendo o desenvolvimento regional.
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