A Receita Federal apreendeu 14,8 toneladas de cocaína no primeiro trimestre de 2020. De acordo com a assessoria da Receita, a quantidade é 15,3% maior do que a registrada entre janeiro e março de 2019. Além disso, é o maior resultado já apurado pelo órgão nos três primeiros meses de um ano.
Ainda segundo a assessoria, mesmo com as dificuldades adicionais causadas pela pandemia do novo coronavírus, que expõem os servidores da Receita Federal a outros riscos além dos inerentes ao combate ao tráfico de entorpecentes, as apreensões de cocaína continuam aumentando.
Além disso, para combater a movimentação de drogas no país o órgão tem investido constantemente em tecnologia. E ainda na capacitação de servidores e ações de inteligência, como troca de informações com órgãos de segurança nacionais e administrações aduaneiras de outros países.
APREENSÕES
Conforme os dados divulgados pela Receita Federal nesta sexta (24), cerca de 40% das apreensões da droga pela Receita Federal ocorreram no Porto de Santos (SP), o maior da América Latina, que reteve 6,1 toneladas da droga.
O Porto de Paranaguá registou 2,628 toneladas da droga nestes três primeiros meses. O Porto de São Francisco do Sul (SC), também registrou a apreensão de 2,6 toneladas. Em 2019, a Receita Federal registrou um recorde de apreensão de cocaína, com 57,8 toneladas apreendidas. O resultado foi 84% maior do que o apurado em 2018.
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