22/08/2023


Cotidiano Paraná Saúde

Rede de diagnóstico molecular vai ampliar capacidade de testagem no PR

Iniciativa do Governo do Estado, rede envolve universidades estaduais e federais situadas no Paraná. Unicentro está inclusa

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Investimento para ampliação dos testes é de R$ 1,4 milhão (Foto: Agência Brasil)

Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o apoio Secretaria de Estado da Saúde e das universidades estaduais e federais situadas no Paraná. A Unicentro está inclusa.

De acordo com as informações da Agência Estadual de Notícias, a expectativa é aumentar a capacidade de testes RT-PCR mensais das universidades, dos atuais 23 mil para 42.600. Desse modo, a iniciativa conta com aporte de R$ 1,4 milhão, viabilizado pelo Fundo Paraná.

Além disso, os recursos já estão disponíveis e começam a ser investidos em aquisição de equipamentos para melhoria de laboratórios das universidades que integram a rede. Desse modo, a ampliação da produção se dará em seguida à estruturação dos laboratórios. E ainda, além de equipamentos, também haverá reforço de profissionais. Nesta semana, entretanto, o Estado abriu chamada pública para contratação de bolsistas que atuarão no projeto, dentro das universidades.

Compõem a Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2 as universidades estaduais de Londrina (UEL); Maringá (UEM); Ponta Grossa (UEPG); do Oeste do Paraná (Unioeste); Centro-Oeste (Unicentro); Norte do Paraná (UENP). Também fazem parte a Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

DIAGNÓSTICOS

A Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, entretanto, vai fortalecer as unidades de testagem existentes no Estado, contemplando toda a população paranaense. Assim, de forma descentralizada, a ampliação do volume de testes contribuirá para expandir a capacidade de diagnóstico da doença, possibilitando a obtenção de resultados mais rápidos e o manejo mais precoce dos casos de Covid-19.

A comunidade científica terá acesso rápido às informações sobre as características epidemiológicas da doença e a circulação de novas variantes genéticas do novo coronavírus. “O Sistema Estadual de Saúde também será beneficiado, possibilitando gerenciar os recursos disponíveis com mais eficiência, principalmente em momentos de sobrecarga das unidades médicas e hospitalares, com atendimentos e ocupação de leitos”, salienta o superintendente Aldo Bona.

Por fim, o Paraná é um dos líderes em testagem do novo coronavírus no País. Além disso, até dezembro do ano passado, o Estado concentrava 35% de todos os diagnósticos no território brasileiro. Assim, a rede estadual de diagnóstico molecular também vai subsidiar os processos de tomada de decisão, como de restrição do fluxo de pessoas em determinados locais, em caso de aumento da infecção.

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Cristina Esteche

Jornalista

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