Reunião na Casa Civil define expansão da UFPR em diversas regiões do estado

Os estudantes do Paraná podem comemorar. Está prevista a instalação de unidades da Universidade Federal do Paraná – UFPR nas regiões Noroeste, Oeste, Sul, Norte Pioneiro e Curitiba. A afirmação é do deputado federal Zeca Dirceu, que nesta semana participou de uma reunião com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim e o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, e outros parlamentares do estado, na qual foi discutida a expansão da universidade para as regiões no próximo ano.
 
“Em algumas regiões do estado não há presença de nenhuma instituição federal de ensino superior. Algumas cidades ficam a mais de 300 km de alguma instituição. É essencial a criação desses campi para atender essa demanda”, disse o parlamentar. De acordo com Zeca, serão oferecidos cursos principalmente na área de Engenharia e ciências exatas, e alguns municípios irão receber cursos de medicina para abranger regiões carentes de atendimento médico.
 
O deputado avaliou ainda que a construção de novos campus vai contribuir não apenas para a ampliação do ensino superior, mas principalmente para o desenvolvimento do estado, pois a presença de uma universidade traz ampliação do conhecimento, capacidade de pesquisa, tecnologia, e inovação, gerando expectativa de crescimento econômico. “Empresários, produtores agrícolas, todos passam a acreditar mais, a investir mais, e as regiões acabam crescendo muito”.
 
Zeca lembrou que a última grande expansão do ensino superior no estado ocorreu no governo do ex-presidente Lula, quando o estado só tinha uma universidade federal, passando a ter quatro. “Foi criado o campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – Unila – em Foz do Iguaçu, a Universidade Tecnológica Federal, que hoje tem dezenas de campus em todo o estado e também a Universidade da Fronteira Sul, que beneficia a região Sudoeste, em Realeza, e a região Central, em Laranjeiras do Sul”, disse.
 
O parlamentar destacou que a ministra Gleisi Hoffmann abraçou a ideia. “Ela, como eu, defende que os campi venham para regiões menos desenvolvidas e sem universidades públicas instaladas”, disse. “Medidas como esta provam o compromisso da ministra Gleisi e do governo federal com o Paraná. No ano que vem, nós veremos um grande processo de mudança acontecendo”, disse.
 
 

Expansão da Educação Superior: uma marca dos governos do PT
 
Desde 2002, o número de matrículas nas IFES aumentou de 15% para 33% entre os jovens na faixa de 18 a 24 anos de idade. A meta do governo federal é dobrar o número de alunos nos cursos de graduação em 10 anos, a partir de 2008.