A Justiça de Guarapuava aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e Rodolpho Scherner Neto vira réu no caso da morte de Filomena Schepansky, de 70 anos. O atropelamento ocorreu no começo da manhã de 12 de janeiro de 2020 na avenida Moacyr Silvestri. Dona Filó e uma irmã estavam no canteiro da avenida e seguiam à Igreja Santa Terezinha numa celebração de missa.
De acordo com a Justiça, Rodolpho deve ir a júri popular pela denúncia de quatro crimes. A morte de dona Filó foi considerada homicídio com dolo eventual, ou seja, quando o agente, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco de matar. Além disso, pesa sobre ele uma tentativa de homicídio já que o veículo que conduzia pegou de raspão da irmã de Filomena
Responderá também por omissão de socorro e fuga. O MP também pediu que Rodolpho seja levado a júri popular e que seja mantida a prisão preventiva. Ele está preso desde o dia 13 de janeiro, na cadeia pública de Guarapuava, quando se entregou à polícia.
O advogado de defesa de Rodolpho, Alan Quartiero, afirmou ao Portal RSN que “a defesa já imaginava a posição do ministério público, todavia em pedido da família não iremos manifestar a técnica jurídica”.
Leia outras notícias no Portal RSN.