Secretaria da Mulher conquista recurso para Casa Abrigo em Guarapuava

Uma das maiores reivindicações no combate à violência contra a mulher em Guarapuava acaba de ser atendida pela ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann que é a implantação de uma Casa Abrigo às vítimas de violência doméstica e familiar sob risco de morte. A vítima  pode estar acompanhada ou não de seus filhos/as menores de 18 anos, com o objetivo de garantir sua integridade física e psicológica. A Casa Abrigo será num local isolado e sigiloso.

O anúncio foi feito pela secretária municipal de Politicas Públicas Para Mulheres, a também vice prefeita Eva Schran, na amanhã desta segunda feira. Eva esteve em Brasília na última semana participando do Forum Nacional de Organismos Governamentais de Políticas para Mulheres, quando esteve em audiência com  a ministra e com a ministra especial de politicas públicas para mulheres Eleonora Menicucci.

“Já temos o recurso empenhado, são R$ 178 mil para o aluguel e mobília de uma casa. Hoje mesmo vamos começar a procurar, pois já temos cinco mulheres que deveriam estar abrigadas. Uma delas, tivemos que mandar para outro município para não ser encontrada pelo agressor”.

Através de um trabalho interdisciplinar a Casa Abrigo oferece atendimento social, psicológico e de enfermagem, e ainda encaminha as mulheres, bem como seus filhos (as), aos demais serviços existentes na cidade como creches, escolas, serviços de saúde, programas de qualificação profissional e outros.

          Dentre as ações programáticas, busca-se prioritariamente promover a segurança das mulheres, o fortalecimento de sua autoestima e autonomia, bem como a construção de um novo projeto de vida, livre da violência e da opressão de gênero.

          De acordo com Eva, a manutenção da Casa Abrigo busca atender às diretrizes da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (SMP, 2007) e o cumprimento da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), quanto às medidas protetivas. A estrutura e o funcionamento da Casa estão organizados de acordo com as determinações da Política Nacional de Abrigamento de Mulheres em Situação de Violência e seguem a padronização do Termo de Referência para a Implementação de Casas-Abrigo (SPM, 2005).

Foto: Eva Schran e Gleisi Hoffmann