A Secretaria de Estado da Saúde o plano de ação de enfrentamento da dengue para 2020/2021. Desse modo, o texto explica ações dos cinco componentes do Programa Nacional de Controle da Dengue, que são: vigilância epidemiológica, controle vetorial, assistência, gestão e comunicação.
Assim, o documento elaborado pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde conta com atividades e mecanismos que serão implementados diante dos níveis de incidência. Além de números de casos notificados e confirmados e ocorrência de mortes suspeitas por dengue.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explicou que a Secretaria segue em alerta. “Assim, emitimos pedido a todos os gestores municipais sobre a situação. Na avaliação dos primeiros dias deste novo período é de que teremos um quadro semelhante ao anterior, onde tivemos a maior epidemia da história do Paraná”. Segundo ele, a doença segue como uma das principais preocupações do Governo do Estado, com 222 mil casos confirmados e 177 mortes provocadas pela doença. Na 5ª Regional, durante o período foram confirmados 148 casos da doença durante o período epidemiológico.
Além de novas formas de combate, duas grandes inovações estão previstas no Plano de Ação: a testagem qualificada para dengue, em parceria do Lacen (Laboratório Central do Estado) e universidades estaduais, e a inversão da lógica do atendimento ao infectado que terá como porta de entrada a Atenção Primária à Saúde, envolvendo as equipes municipais para avaliação de risco e primeiro atendimento ao paciente.
VIGILÂNCIA
Desse modo, o novo plano estadual orienta para o Diagrama de Controle, instrumento desenvolvido com dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan). Assim, o sistema está disponível para todas as regionais de saúde e municípios com o objetivo de desencadear as respostas para cada nível de ação.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, explicou que diante da representação gráfica é possível identificar o início da circulação viral. Além de possibilitar a avaliação da situação em cada cidade e antecipar medidas preventivas.
Segundo ela, serão implantadas unidades sentinelas para arboviroses nas 22 Regionais de Saúde. Essas unidades farão a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue. Isso por meio de com acondicionamento, armazenamento e envio para o exame específico pelo método RT-PCR. “As unidades fazem um trabalho de sinalização. Além disso, fazem, periodicamente um número de exames proporcional ao de habitantes, viabilizando uma avaliação antecipada do aumento de casos de dengue. Assim, as unidades sentinelas já atuam com resultados positivos na coleta de amostras de H1N1”.
VETORIAL
Ainda de acordo com as informações, as ações de controle vetorial passam por processo de modificação devido às restrições e cuidados diante da pandemia da covid-19. Entre as propostas, a aplicação de novas formas de controle biológico e utilização de larvicidas também biológicos, além da continuidade de ações para remoção técnica de criadouros do mosquito Aedes aegyti.
ASSISTÊNCIA
Assim, na área da assistência, o Plano de Ação prevê a capacitação e atualização de profissionais da área sobre protocolos de manejo clínico da dengue e organização de fluxo de atendimento local, especialmente nos períodos de ocorrência de maior número de casos.
UNIVERSIDADES
Além disso, outra novidade apresentada é a participação de universidades no monitoramento. Parceria da 15ª Regional de Saúde de Maringá com a Universidade Estadual de Maringá, Uningá e Cesumar disponibilizará um painel interativo. Assim, os dados serão em tempo real, com os principais números de ocorrências de dengue no Estado.
SOCIEDADE
De acordo com o secretário de Saúde, além de todas as medidas apresentadas, é preciso lembrar que a participação da comunidade é fundamental no combate ao Aedes aegypti. “Cerca de 90% dos criadouros do mosquito estão nos quintais. Além dos ambientes internos das casas. Por fim, para que este plano seja efetivado é necessário o apoio e ajuda da população na remoção dos focos”.
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