22/08/2023
Cotidiano

Segurança pautou debate entre moradores e autoridades no Bairro Primavera

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Moradores do Bairro Primavera, um dos mais populosos de Guarapuava, com cerca de 12 mil habitantes, debateu com órgãos de segurança pública e com a Ouvidoria do Municipio, os problemas que afetam a comunidade.

A principal prioridade debatida foi a falta de segurança no bairro. Numa avaliação da Associação de Moradores, a distância  entre o bairro e o Quartel da Polícia Militar, é um dos principais motivos da criminalidade na região. “Quando  chamamos a polícia existe um grande tempo de deslocamento até que a viatura chegue aqui e isso está fazendo com que a criminalidade aumente em um bairro que cresce a cada dia e precisa de segurança”, observa  Vilmar Zainedir, que preside a entidade. Na opinião do líder comunitário "não adianta apenas discutirmos os problemas entre nós, moradores, precisamos dos especialistas, que entendam as nossas necessidades e possam atender as reivindicações”. Com a participação do Ouvidor  Claudio Andrade, de  Valcenor Fleck (presidente do Conselho Comunitário de Segurança), do  Capitão Cubas (comandante da 1a. Companhia do 16 BPM ), além dos presidentes das associações do Jardim das Américas, Paz e Bem, California, de  Acir Queiroz,  conselheiro da Famopar (Federação Paranaense das Associações de Moradores) e do presidente da UGAM (União Guarapuavana das Associações de Moradores, Jacir Queiros,  várias sugestões  foram dadas. "Policiamento ostensivo nos Bairros com viatura ou a pé; combate ao vadalismo, principalmente nos prédios públicos;  criação da Guarda Municipal;  combate às drogas;  iluminação pública em algumas ruas do bairro para evitar assaltos noturnos;  fiscalização do trânsito para evitar acidentes, foram algumas prioridades listadas pelos moradores", disse Jacir Queiros, que organizou o evento.

“Fizemos uma reunião de planejamento onde decidimos fazer esse tipo de encontro com as autoridades responsáveis e um dos temas levantados pelos presidentes das associações foi a segurança pública”, comenta o presidente da UGAM que também destacou a presença do ouvidor do município na reunião. “Nunca tivemos um representante do poder executivo próximo a nós, então vamos aproveitar a oportunidade e passar todos os problemas que estamos enfrentando”.

De acordo com Capitão Cubas, é com a realizações de encontros com a comunidade  que se tem  um perfil da segurança pública. “Nós vamos fazer alguns estudos sobre o tipo de policiamento que pode ser aplicado no bairro Primavera, porque cada bairro tem uma situação diferenciada em nível de ocorrência, mas agora, no final de março estaremos recebendo um contingente de 94 novos policiais, possibilitando um maior efetivo nas ruas, além disso, já estamos com um planejamento estratégico de distribuição das viaturas nas áreas de maior incidência de ocorrências e o bairro Primavera com certeza será assistido”. 

“Quem sabe dos problemas dos bairros são os próprios moradores e tudo que é reivindicado pela comunidade nós tentamos encaminhar para que os órgãos competentes possam fazer o atendimento”, disse Fleck. 

“Existe uma grande disposição por parte do município de estabelecer nestas associações um canal presencial com a ouvidoria”, explica o ouvidor que também conta com a colaboração dos presidentes das associações de bairros para realizar outras reuniões em Guarapuava. “Faremos uma ouvidoria itinerante”, anunciou Claudio de Andrade. 

Segundo o presidente da UGAM, as próximas reuniões serão realizadas uma vez por mês, nos bairros de Guarapuava, com temas diferentes. “Os temas vão surgir de acordo com a necessidade de cada bairro, possivelmente, nossa próxima reunião será sobre a saúde.

A OUVIDORIA
A partir do momento em que forem levantadas as reivindicações dos moradores, a ouvidoria do município vai buscar esclarecimentos para a população, informou a Assessoria de Imprensa da Prefeitura. “Primeiro vamos constatar a denúncia ou reivindicação e informar o secretário da referida pasta para que tome as devidas providências”, comenta Claudio Andrade que afirma a importância de dar uma resposta para a comunidade. “Seja positiva ou negativa, o mais importante é darmos a resposta aos moradores”, afirmou Andrade.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura/Foto: Ugam

Cristina Esteche

Jornalista

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