Sintomas gripais superlotam Upa’s e UBS’s em Guarapuava

Um vídeo que circula em redes sociais desde a noite dessa quinta (2) mostra o desespero de uma mãe na Upa Batel, em Guarapuava. Com o bebê no colo ela pedia atendimento após quatro horas de espera. As imagens, também enviadas ao Portal RSN, são comoventes.

Mas o que as pessoas não sabem é que a demanda nas unidades de saúde está alta. Para se ter uma ideia, por volta das 10h desta seta (3), somente na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do Batel, 63 pessoas já tinham recebido atendimento e 13 encontravam-se em observação. Quatro médicos atendem nesse local. Nas outras duas unidades, são três profissionais.

Nessa quinta o Trianon somou 276 atendimentos. Mais 270 na unidade Primavera e outros 311 na Upa do Batel. As outras 33 unidades nos bairros também encontram-se lotadas. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Chayane Andrade, no momento em que a mãe pedia atendimento na noite de ontem, 60 pacientes estavam na fila de espera. A criança encontrava-se medicada e em observação.

Porém nas últimas horas já tinham sido atendidos 121 pacientes e estávamos com 25 em observação, entre elas a criança que estava aguardando vaga para hospital.

Conforme esclarece a secretária de Saúde, para vaga hospitalar o município não tem gestão. “Todas as cidades ficam cadastradas em uma central de leitos do Estado, tendo que aguardar essa verificação por parte desse órgão”.

Com sintomas que se assemelham como a dengue, a Influenza, e outros sintomas gripais, conforme Chayane, as unidades não vencem a demanda. “A média de atendimentos diária nas três unidades de pronto atendimento tem sido de mais de 1.100 pacientes nas 24 horas. Antes a média de era de seis mil atendimentos por unidade durante os 30 dias do mês.

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