22/08/2023
Cotidiano

Sisppmug encerra diálogo com comissão pró reposição salarial

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Os servidores públicos e professores municipais de Guarapuava continuam sem reposição salarial. As perdas para os funcionários já somam 45% , enquanto os professores convivem com perdas de 48%.
As negociações entre o Sindicato da categoria e a comissão que representa o prefeito Fernando Ribas Carli caíram no vazio.
“Na última reunião realizada no dia 6 de abril a comissão não disse nada, não apresentou nenhum cálculo, nenhuma proposta”, afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais (SISPPMUG), Clair Simões Rodrigues (foto).
Composta pela secretária municipal de Administração Ana Paula Silva Poli de Oliveira, pela contadora do município, Clara Schadeck e pela assessora da Secretaria Municipal de Educação, Doraci Senger Luy que vinha respondendo pelo cargo titular, a comissão disse desconhecer a pauta de reivindicações que foi entregue nas mãos de Carli no dia 14 de fevereiro quando o prefeito foi na sessão da Câmara de Vereadores e protocolado na Prefeitura no dia 24 de fevereiro.
“A comissão foi à reunião com as mãos abanando. A contadora disse que não recebeu nenhum documento. Chegaram a perguntar o que nós queríamos”, diz Clair.
O descaso por parte do prefeito em relação aos serviços prestados pelos servidores e pelos professores municipais coloca um ponto final no diálogo entre o Sindicato e a comissão da Prefeitura.
“O diálogo com essa comissão acabou e agora só negociamos direto com o prefeito. Solicitamos uma reunião com ele e se isso não acontecer nos próximos dias, vamos realizar uma assembleia para decidir o que será feito”, antecipa Clair.
A falta de reposição salarial aos servidores e professores municipais se arrasta há quase sete anos. A justificativa dada pelo prefeito é de que não há recursos disponíveis, argumento que é contestado pelo Sindicato com base em estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)
“A prestação de contas do quadrimestre mostra que há limite para reposição. O que falta é vontade política do prefeito em valorizar o servidor e os professores”, afirma Clair.

Cristina Esteche

Jornalista

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