22/08/2023
Política

SISPPMUG quer compor comissão que vai organizar o concurso

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O Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais de Guarapuava (Sisppmug) está aguardando a resposta da solicitação encaminhada para o presidente da Comissão de Concursos da Prefeitura de Guarapuava, Marcel Scorsin Fracaro. O Sindicato pede a participação de diretores da entidade na Comissão Especial prevista no edital do concurso, composta para organizar, dirigir e orientar o concurso que será elaborado pela Fundação de Apoio a Universidade Estadual de Londrina (FAUEL).
“A nossa intenção é acompanhar todo o desenvolvimento do concurso para garantir a lisura do processo, mas até agora não tivemos nenhum resposta”, diz a sindicalista Christiane Wainner (foto). O mesmo procedimento foi adotado pelo Sisppmug para o concurso ofertado em 2010 e que foi cancelado pela Justiça. “No concurso passado foi negada a participação do Sindicato na comissão e isso foi o primeiro indício de que alguma coisa estava errada”, observa Christiane. “Caso isso volte a acontecer coloca em xeque a idoneidade do atual concurso”, diz. Christiane lembra que em concursos anteriores ofertados para a contratação de agentes comunitários de saúde, médicos e professores, o Sisppmug compôs as comissões e acompanhou desde a abertura e fechamentos de envelopes até a interposição de recursos.
De acordo com a diretora, o Sindicato está atento a todas as etapas da seleção pública. “Há muitos questionamentos da nossa categoria porque está existindo uma ânsia muito grande em relação ao concurso, pois há uma defasagem muito grande de servidores, principalmente na área da educação”, diz. O maior número de vagas ofertadas no concurso atual é para o setor educacional. Das 1097 vagas abertas, 150 são para educadoras infantis e 325 são para professores.
“Achamos justo estarmos acompanhando o concurso. Sempre fizemos isso. Por que agora não?”, questiona Christiane.
De acordo com a sindicalista, a assessoria jurídica da entidade também está atenta a todas as questões que envolvem a seleção pública. “Até entendemos que a dispensa de licitação para a contratação da FAUEL tem amparo legal, mas o que se questiona é por que não foi dada a oportunidade para que outras fundações com idoneidade e competência compatíveis com a FAUEL concorressem? Poderíamos ter um melhor preço e com a mesma qualidade”, afirma.

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Cristina Esteche

Jornalista

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