22/08/2023
Cotidiano

Sociedade de São Vicente de Paulo comemora bicentenário de fundador

A sociedade de São Vicente de Paulo comemora 200 anos de seu fundador, o Beato Antonio Frederico Ozanam, no dia 23 de abril. Os vicentinos, como são conhecidos, são uma organização pertencentes a igreja Católica, destinada a ajudar pessoas carentes de qualquer crédulo, com sede em Paris e difundido por todo Brasil.

Em Guarapuava, a entidade funciona em diversas Paróquias da Diocese, onde voluntários fazem um levantamento de famílias e pessoas que necessitem de ajuda, através do preenchimento de um cadastro socioeconômico para conhecer a real situação de cada um.

Segundo o presidente do conselho central de Guarapuava, José Acyr Lauriano da Rosa, hoje a entidade atende o albergue noturno da cidade e possui dois lares para idosos. Um em Pato Branco, com capacidade de acolher 40 pessoas, e outro em Prudentopólis que comporta 80 idosos. “Apesar de não estarem dentro de Guarapuava, os dois lares pertencem ao conselho central daqui. Antigamente contávamos com o Hospital São Vicente, mas devido há problemas de gestões anteriores não atendemos mais. Cuidamos do albergue, mas não é um local de permanência como os outros lares”.

Para manter esses locais, o poder público entre esfera municipal e estadual destina verba de cerca de R$ 5.000 para cada casa. O restante vem de doações da comunidade, e também, do beneficio que os lares conseguem ao idoso. “A lei permite que 70% do seu beneficio seja destinado ao lar. Mais isso não é suficiente porque cada pessoa custa em média R$ 1.200 a casa. Então procuramos outras formas de suprir essa diferença, já que cada um recebe cerca de um salário mínimo”, conta o presidente.

Outra forma de manter em funcionamento os lares são as promoções realizadas pela organização. Em Pato Branco, todos os terceiros sábados do mês é realizada a venda de feijoada. “No último evento que fizemos, conseguimos vender 650 porções, o que significa um grande apoio da sociedade ao projeto de ajuda ao próximo”, enfatiza Rosa.

No lar, o acolhido recebe atendimento médico em todas as áreas, acompanhamento com assistente social, além da preocupação com a qualidade de vida de cada idoso. ”Realizamos várias atividades recreativas, cuidamos da saúde e do bem estar de nossos moradores. Todo trabalho é realizado com muito amor, caridade e preocupados com a dignidade humana e cristã de todos”.

Cristina Esteche

Jornalista

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