A Surg continua a retirada das “tartarugas” de esquinas de Guarapuava. Embora siga determinação do Ministério Público, a retirada dos redutores de velocidade provoca reclamações por parte de pedestres que entendem que a possível desatenção de motoristas possa contribuir para o aumento no número de acidentes na cidade. “Um dia dessas uma mulher morreu porque um motorista avançou a preferencial. Se as tartarugas ainda estivessem ali a vítima poderia estar viva”, disse Marcia Aparecida Voitevski, em e-mail encaminhado à REDE SUL DE NOTÍCIAS. Observações iguais a essa são enviadas diariamente à redação da RSN. A Polícia Militar, Departamento de Trânsito, não possui uma estatística comparativa do número de acidentes antes e depois da retirada dos redutores em ruas da cidade.
De acordo com o presidente da Surg, Sandro Alex Russo Valera, a determinação do MP, foi enviada após a avaliação de peritos do DETRAN, seguindo as normas de trânsito de que apenas as sinalizações horizontais e verticais eram necessárias. “As calotas eram um ponto adicional para reforçar a atenção dos motoristas, porém segundo avaliação dos peritos do DETRAN, elas devem ser retiradas”, afirma Valera.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Guarapuava, caso o pedido não fosse cumprido, a Prefeitura teria que pagar uma multa diária de R$ 5 mil, até que a exigência fosse acatada. Assim que os trabalhos de retiradas das tartarugas forem finalizados, o Município informará o Ministério Público o cumprimento das cláusulas exigidas.