Após cerca de 11h de duração, a sessão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, manteve o júri popular de Alessandra de Abreu Vaz. Porém, ainda cabe recurso. Essa foi a primeira sessão de julgamento por videoconferência da Primeira Câmara do TJ-PR.
De acordo com a decisão colegiada, Alessandra foi pronunciada pela acusação de homicídio, com dolo eventual. Ou seja, quando assume o risco, embora não tenha a intenção de matar. Conforme o processo penal, Alessandra estava na direção do veículo Captiva, quando na madrugada de 12 de fevereiro de 2017, em alta velocidade, e supostamente embriagada, avançou o sinal vermelho e atingiu um GM Celta.
Esse carro estava sendo conduzido pelo jovem Jorge Leuch Neto, então com 22 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu. O acidente foi no cruzamento das ruas Brigadeiro Rocha e Padre Chagas, por volta das 4h35 da madrugada.
Conforme o processo, Alessandra e o então namorado Antonio de Lima Neto, hoje marido dela, saíram de uma festa de formatura do ex-Pahy Centro de Eventos em Guarapuava. Minutos depois houve o acidente fatal. Uma simulação do acidente, entre várias versões sobre a autoria, ilustram o processo.
COMOÇÃO
A morte do jovem Jorge Leuch Neto provocou grande comoção popular. Carreatas, celebrações religiosas, manifestações em redes sociais movimentaram a cidade. De acordo com a trajetória, Jorge Neto era uma pessoa com grande inserção na Paróquia D. Bosco, na Vila Carli.
Filho mais velho do casal Marlene e Jorge Leuch Filho, estava se preparando para assumir a empresa da família.
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