A Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná retirou nessa quinta (31) duas qualificadoras da acusação contra Luis Felipe Manvailer. Ele é acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner em julho de 2018.
Assim, o colegiado desqualificou o motivo fútil e o recurso que dificultou a defesa da vítima. Ou seja, Manvailer vai responder por homicídio qualificado com uso de meio cruel e feminicídio, além de fraude processual. A defesa tinha contestado a inclusão de cárcere privado em julho do ano passado.
A justiça já determinou que Manvailer vai à juri popular, porém, ainda não há data marcada. Enquanto isso, Manvailer segue preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava e deve pegar uma pena menor com a decisão do TJ.
Em coletiva de imprensa da defesa de Luis Felipe disse que, não há uma versão definitiva que se sustente para os desembargadores. Além disso afirmou que “as imagens não podem ser suficientes para condenar Luis Felipe Manvailer, pelo contrário, a ciência está jogando luz sobre o caso, demonstrando que Luis Felipe Manvailer é inocente e será absolvido. Respeitamos a dor e o luto da família, nós vamos provar que Luis Felipe Manvailer é inocente”.
Por fim, ele ainda ressaltou que a Justiça absolveu seu cliente do crime de cárcere privado durante na fase de instrução do processo, mas que foi mantida na decisão do TJ-PR.