O último suspeito de envolvimento no ataque a Guarapuava morreu em confronto com a polícia nesta sexta (5). A Polícia Civil de Guarapuava informou que se trata de Guilherme Costa Ambrozio. A PC de São Paulo divulgou nas redes sociais um vídeo afirmando que Guilherme era um bandido perigoso que era procurando em todo o país por roubos a bancos. E durante a abordagem policial, ele reagiu e morreu em confronto.
De acordo com as informações, Guilherme tinha em casa, armamento pesado de grosso calibre, inclusive de modelos utilizados no assalto à transportadora de valores em Guarapuava. Os policiais também mostraram que o suspeito tinha vários coletes à prova de balas.
A Justiça da 2ª Vara Criminal de Guarapuava condenou sete pessoas pela participação no crime na noite do Domingo de Páscoa em 2022. Ao todo, as penas somam 344 anos de prisão e os envolvidos precisarão pagar R$ 300 mil para o Conselho Municipal de Segurança, para reparação dos danos causados pelos crimes. A condenação também inclui Guilherme Costa Ambrozio com a sentença de 71 anos de prisão, cinco meses e 28 dias de reclusão, mais 1.621 dias-multa. Mas ele estava foragido até o momento.
Além desses processos, outra ação tramita na Justiça contra mais 13 réus que respondem por participação da tentativa de assalto à transportadora.
RELEMBRE O ATAQUE
No Domingo de Páscoa, 17 de abril de 2022, cerca de 30 criminosos fortemente armados atacaram a sede do 16º Batalhão de Polícia Militar com tiros e atearam fogo em veículos na frente do quartel. Ao mesmo tempo, eles tentaram invadir uma empresa de transporte de valores em outro bairro.
Contudo, os criminosos não conseguiram acessar o cofre. Mesmo assim, pessoas se tornaram feitas reféns e os acessos da cidade ficaram fechados. O ataque ocorreu no modelo conhecido como novo cangaço e deixou o Cabo Ricieri Chagas morto. Hoje o 16º Batalhão da Polícia Militar leva o nome do ex-militar.
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