A partir de 2019, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) passará a ofertar dois novos programas de pós-graduação. Isso porque a instituição teve a aprovação de um programa de mestrado e de um programa de doutorado, em avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). De acordo com a assessoria da Unicentro, os novos cursos referem-se ao mestrado em Nanociências e Biociências e ao doutorado em Desenvolvimento Comunitário.
Ambos iniciarão suas atividades já no ano letivo de 2019. Para o mestrado em Nanociências e Biociências, de acordo com o coordenador da proposta, professor Najeh Maissar Khalil, serão disponibilizadas 13 vagas distribuídas entre duas linhas de pesquisa: “Avaliação e aplicação de materiais” e “Síntese, simulação e caracterização de sistemas nanoestruturados”. O programa funcionará no campus Cedeteg.
Já o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário da Unicentro que recebeu a aprovação da Capes para a oferta de doutorado acadêmico, iniciou suas atividades no campus de Irati da instituição em 2013 com a oferta de mestrado. Com uma proposta interdisciplinar, atualmente, são duas as linhas de pesquisa ofertadas: “Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário” e “Processos do desenvolvimento humano nos contextos comunitários”, conforme informou a coordenadora do Programa, professora Cristina Ide Fujinaga.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, professor Marcos Ventura Faria, as aprovações se devem aos bons resultados obtidos na pós-graduação da universidade nos últimos anos.
“No caso do Desenvolvimento Comunitário, nós já temos o mestrado ofertado no campus de Irati e que, na verdade, é interdisciplinar, envolvendo professores dos três campi – Irati, Cedeteg e Santa Cruz. Então, é um curso que, embora novo, foi bem avaliado pela Capes. Então, foi isso que possibilitou a criação do doutorado. No caso do Nanociências e Biociências, que é um programa novo que será ofertado no Campus Cedeteg, o determinante foi a questão da capacitação dos docentes, da produção científica. Em ambos os casos, a produção dos docentes envolvidos, das pesquisas, enfim, essa capacitação e essa organização proporcionou a criação desses cursos”, avaliou.