A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior realizou nesta segunda-feira (11), na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), o primeiro workshop regional para instalação do Polo de Desenvolvimento do Oeste e Sudoeste do Estado, que integra o projeto do Parque Tecnológico Virtual. A Unioeste é a primeira instituição de ensino superior a receber o Polo Tecnológico.
O Polo Tecnológico Virtual vai integrar ativos de inovação tecnológica e empresas de base tecnológica do Estado em uma plataforma virtual desenvolvida para promover a cooperação entre empresas, governo, universidades e entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Cerca de 100 pessoas participaram do workshop, entre representantes da universidade, do governo, prefeitos, representantes de associações comerciais e industriais das regiões Oeste e Sudoeste, que reúnem 94 municípios, além de empresários do setor tecnológico.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, disse que o polo virtual vai criar um ambiente propício para o desenvolvimento tecnológico do Paraná e dará ao próprio governo oportunidade de fazer os investimentos com mais qualidade. “O parque vai reunir toda uma infraestrutura já existente, que terá alcance maior com uma atuação em conjunto”, explicou.
De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Julio Félix, o projeto do Parque Tecnológico é uma plataforma, um modelo de integração em que cada agente tem sua própria atuação, o que possibilita a aceleração dos negócios das empresas de base tecnológica.
Para o reitor da Unioeste, Paulo Sergio Wolff, a instalação do polo vai gerar meios que contribuam para transferir conhecimentos científicos para a sociedade em geral. “A produção de pesquisa e inovação é de extrema importância para o desenvolvimento do Paraná, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste, onde está instalada a nossa universidade”, afirmou. O reitor ainda destacou que as pesquisas científicas produzidas pelas universidades serão armazenadas numa espécie de banco de dados. “Isso resultará numa maior valorização dos municípios paranaenses, principalmente dos pequenos que ainda carecem de recursos”, disse.
NA PRÁTICA
O Parque Tecnológico Virtual é uma plataforma na qual os agentes interagem em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva. As empresas que aderirem vão se beneficiar com o uso de serviços tecnológicos credenciados e serão acompanhadas por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação. Podem participar instituições de pesquisa, universidades, centros de promoção de empreendedorismo e incubadoras.
O parque almeja atrair e trabalhar no desenvolvimento e na fixação de empresas de base tecnológica em todo Estado. O Parque Tecnológico deve entrar em funcionamento a partir de junho deste ano.
O secretário Alípio Leal mencionou o investimento previsto de R$ 30 milhões – recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Governo do Estado – para desenvolver projetos inovadores em micro e pequenas empresas de base tecnológica.
Até o mês de abril outras seis universidades vão sediar o workshop sobre o Parque Tecnológico Virtual – Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), Universidade Estadual do Norte Pioneiro do Paraná (UENP), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar).