22/08/2023
Cotidiano Guarapuava Saúde

Vacinação gratuita contra pólio e sarampo começa em agosto, em Guarapuava

No caso do Sarampo, Brasil recebeu, em 2016, certificado de eliminação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos da doença

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(Foto/Reprodução: Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil)

A Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava já divulgou a data para a aplicação de doses gratuitas contra a poliomielite e o sarampo no município. A ação, que integrará uma campanha nacional do Ministério da Saúde, será de 6 agosto ao dia 31 do mesmo mês. O foco é vacinar crianças menores de cinco anos.

De acordo com a chefe do departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Chayane Andrade, o Dia D da campanha acontecerá em 18 de agosto.

Essa campanha visa evitar a reintrodução do vírus da poliomielite, bem como vacinar os menores de 5 anos de idade contra o sarampo e a rubéola, mantendo assim o estado de eliminação dessas doenças também em nossa cidade.

A vacinação será realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarapuava.

SARAMPO

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano.

Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

PÓLIO

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos.

A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Cristina Esteche

Jornalista

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