O Instituto Água e Terra (IAT), libera a partir desta quinta (1) a colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão. A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Além disso, evita que a pessoa corra o risco de queda ao subir numa araucária.
O diretor-presidente do IAT, Everton de Souza explicou que quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia,. Estes animais ajudam a semear em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária. “Desse modo, a semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão. O fruto precisa de quatro anos para completar o seu amadurecimento”. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.
PROIBIDO
Ainda de acordo com as informações, mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal.
MULTA
Ainda conforme as informações, de acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou armazenamento do pinhão antes do dia 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300 para cada 60 quilos de pinhão.
DENÚNCIAS
Além disso, a venda de pinhões trazidos de outros Estados também não é permitida, sendo obrigatório respeitar as normas locais. Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.
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