Boa parte dos trabalhadores brasileiros sonha em ter o seu próprio negócio, em ser dono do próprio nariz. E, sonham isso, porque são pessoas que trabalham pra caramba e sabem muito bem o valor do seu suor derramado diariamente.
Quanto àqueles que não sonham em tornar-se patrão também almejam ser dono do seu nariz, porém, almejam isso por outros meios; com o fruto de seu trabalho que também, por sua deixa, não é pouco não.
Seja como for, todo trabalhador, à sua maneira, procura viver de modo digno, prestativo e bom, altivamente enfrentando as dificuldades que a vida apresenta de maneira honesta e audaz.
Bem, já para os comuninhas, de um modo geral, trabalhador é quem eles dizem que é trabalhador. Infelizmente, sua visão de mundo binária lhes dá uma compreensão atabalhoada do que é o trabalho.
De mais a mais, essa gente sonha, ao contrário dos trabalhadores reais, com o que eles chamam de "um mundo melhor possível" (que medo que isso dá), e, de quebra, imaginam que são os legítimos representantes da classe trabalhadora de todo o mundo e de todos os tempos.
E ai daqueles que não aceitarem isso! Os infelizes que não os reconhecem como sendo a vanguarda proleta são tidos pelos rubro-fofinhos na conta de traidor – mesmo que as pessoas rotuladas como traíra nunca tenham sido consultadas sobre isso e, pior, mesmo que nunca, nunquinha, os infelizes tenha feito alguma espécie de jura mafiosa de lealdade aos vermelhinhos.
E tem outra: os comuninhas – declarados, disfarçados e enrustidos – sonham, como sonham, em ter plenos poderes sobre tudo e sobre todos para, totalitariamente, poder impor seus delirantes sonhos utópicos dum tal mundo melhor possível, tornando assim, cedo ou tarde, a vida de todos os trabalhadores um terrível pesadelo infernal como, aliás, o é em todos os países que são governados por regimes inspirados nos furúnculos cerebrais de Karl Marx e de sua pacutia revolucionária.
Todos veem essa obviedade ululante. Todos. Menos eles porque a viseira ideológica vermelha, como todos sabem, não permite isso não. Quanto a nossa classe política que, por sua deixa, também diz nos representar devido aquele vazio ato de fé chamado voto, que lhes é sufragado de tempos em tempos, bem, não são dignos de qualquer comentário que seja, nem mesmo dum insulto.