A população de Pinhão volta a ficar sem atendimento hospitalar. Uma fiscalização feita pela Vigilância Sanitária Estadual nessa quarta (11) decidiu pela interdição do Hospital ‘Anjo Protetor’. De acordo com as informações, a interdição é técnica, a partir de irregularidades constatadas no local. Entretanto, o relatório da Vigilância Sanitária da 5ª Regional de Saúde encontra-se sob sigilo. Entre supostas irregularidades está a falta de equipe médica, de medicamentos, entre outros detalhes.
Em contato com o Portal RSN, o diretor executivo do ‘Anjo Protetor’, Reinaldo Rocha, atribui a interdição à questões políticas. Todavia, as informações apuradas pelo Portal RSN contradizem essa dedução ao afirmar que se trata de questões técnicas e humanitárias. Ou seja, a preocupação é com a qualidade do atendimento ofertado à população. Desde que abriu as portas, o ‘Anjo Protetor’, encontra-se ‘embalado’ em polêmicas.
Inicialmente, no começo de agosto de 2024, houve a recusa de convênio por parte da administração municipal. A justificativa oficial era que a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) supria as necessidades de pacientes. Ocorre que, em pleno período eleitoral, em 15 de agosto de 2024, o entendimento passou a ser outro. O próprio prefeito Valdecir Biasebetti volta atrás e assina convênio para o repasse de R$ 20 mil por mês ao hospital. No ato de assinatura, Biasebetti chegou a dizer que a população estava há 18 meses sem “esse serviço essencial”.
Conforme ainda as informações, o prazo da interdição é indeterminado, “até que os problemas levantados sejam solucionados”.
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