Durante os anos em que o governador Beto Richa (PSDB) conviveu com os governos federais do PT o Paraná enfrentou uma perseguição selvagem. Movidos pela ideologia, por ambições políticas menores, hierarcas petistas submeteram o estado a todo tipo de dificuldade.
Prova dessa fúria insana foi a demora que o empréstimo do Programa Paraná Seguro de US$ 67,2 milhões (R$ 215 milhões), junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que agora será liberado. É dinheiro para a segurança pública, levou 5 anos pelo governo federal!
O PT bloqueou esse e outros empréstimos cruciais. Caso emblemático é o do Proinveste (Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal), no qual o Paraná tinha direito a recursos de ordem de R$ 817 milhões.
Quando todos os estados já haviam recebido o dinheiro, os recursos só começaram a ser liberados para nós depois de o Paraná entrar na Justiça, movendo ações junto ao Supremo Tribunal Federal pedindo, inclusive, a prisão do então ministro da Fazenda Guido Mantega.
As evidências de perseguição são flagrantes. Entre 2011 e 2016 o Paraná ficou em último lugar na liberação de empréstimos entre todos os estados brasileiros.
Por trás dessa fúria contra o estado estava um projeto político partidário e pessoal. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que chegou a ocupar a Casa Civil do governo Dilma, era candidata ao governo do Paraná.
Gleisi disputou a eleição em 2014 e teve um desempenho pífio: 14% dos votos. A população se deu conta, e não aceitou os métodos que usou para criar dificuldades para o Paraná na esperança de produzir facilidades para sua carreira política.
Apesar dessa perseguição absurda, o Paraná é hoje, o estado com o melhor equilíbrio fiscal. Esperamos ter virado, definitivamente, essa página sombria.
(*) Ademar Traiano é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e presidente do PSDB do Paraná.