22/08/2023

A jornada de Luciana Garcia da TV à luta contra o capacitismo

Guarapuavana, jornalista, reinventa a carreira após o nascimento da filha e se torna palestrante premiada nos palcos nacionais e internacionais

Luciana Garcia (Foto: divulgação)

A guarapuavana Luciana Garcia trocou os estúdios de TV, onde era conhecida por programas como ‘TV Imóvel’ e ‘Eu Empresário’, por um palco de impacto muito maior. Ela se dedica à pautas sobre diversidade e  inclusão. O ponto de inflexão na vida da atriz e apresentadora foi a chegada da filha, que nasceu com síndrome de Down e cardiopatia congênita. Luciana se tornou então palestrante e escritora, levando o tema da diversidade e inclusão a palcos nacionais e internacionais.

Luciana Garcia (Foto: divulgação)

Essa vivência, com o nascimento da filha, transformou Luciana em uma mãe atípica. Ou seja, consequentemente, em uma ativista incansável. Longe dos holofotes da TV comercial, ela se reinventou e se tornou uma das principais vozes do país na luta contra o capacitismo. Isso porque, Luciana Garcia não se limitou a viver a maternidade atípica. Mas ela a transformou em um propósito. Usando a formação em Teatro, Jornalismo e Humanidades, ela utiliza a arte da comunicação para sensibilizar empresas, instituições e a sociedade sobre a importância de construir ambientes mais justos e acolhedores.

RENOME INTERNACIONAL

O impacto dela é notável. Em 2024, foi a campeã do The Best Speaker Brasil na categoria Diversidade e Inclusão, consolidando-se como uma palestrante de renome nacional. O trabalho a levou a palcos internacionais e até a dividir o espaço com figuras de destaque como a Monja Coen, em um evento promovido pelo governo de São Paulo. O ponto central da nova jornada é o livro ‘De Peito Aberto – Do Diagnóstico ao Destino’ (Editora Viseu, 2024).

No conteúdo Luciana narra com franqueza a experiência que tem. E também reflete sobre os desafios que mães e famílias enfrentam ao receberem diagnósticos de deficiência. O reconhecimento desse trabalho, veio em 2025, com a homenagem concedida pela Câmara de Vereadores de São Paulo no ‘Mês das Mães Atípicas’. Luciana Garcia é a prova de que a maior transformação profissional pode nascer da mais profunda experiência pessoal.

SIGNIFICADO

O termo ‘mãe atípica’ é usado para descrever a mulher que é mãe de uma criança com alguma deficiência, transtorno do neurodesenvolvimento ou condição crônica de saúde que exija cuidados e atenção diferenciados e contínuos.

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Cristina Esteche

Jornalista

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