Faltando ainda alguns meses para a Copa do Mundo, a chegada do álbum de figurinhas às bancas de Guarapuava tem movimentado o Centro de cidade. A procura pelas unidades colecionáveis conta com todo tipo de torcedor, com as mais diversas idades, profissões e classes sociais. É realmente uma febre. Um desses torcedores é o estudante de jornalismo Fábio Forni, ele tem 24 anos, e considera a prática uma tradição familiar.
O jovem explicou que seu pai é um colecionador e apresentou a prática à ele em 1999, quando ele ainda tinha cinco anos de idade. “Desde então, eu sempre coleciono quando posso. Ainda criança colecionava qualquer tipo de albúm que aparecesse (Copa, Euro, Dragon Ball Z, Marvel), mas com o tempo, foi afunilando e passei a colecionar só o da copa de quatro em quatro anos’’.
Além de motivar os torcedores, a época traz ainda bons resultados financeiros para o comércio local. João Henrique Schmidt é dono de uma banca de revistas, e segundo ele, a loja só fecha quando todo mundo já tiver trocado as figurinhas repetidas. De acordo com o comerciante, algumas vezes, a banca chega a cumprir 12 horas de expediente. “A gente está vendendo em torno de 5 mil pacotes de figurinhas por dia, além de mil álbuns que já foram comprados’’.
O empresário destacou ainda que as vendas já superaram os números alcançados durante a realização do evento em 2014. Ele falou ainda sobre a interação entre as famílias na hora de completar o álbum. “Os pais geralmente fazem o álbum com os filhos, isso ajuda a aumentar os laços entre eles. Além da interação entre diferentes gerações que passam por aqui. Isso é muito satisfatório’’.