Dar as medicações prescritas aos bichinhos de estimação pode ser uma tarefa um tanto desafiadora, principalmente porque muitos animais se recusam a tomar os remédios.
Assim, é preciso ter muito jogo de cintura e paciência para driblar os pets nessas horas. E para te ajudar nessa tarefa, o estudante do último período de Medicina Veterinária, César Augusto Novaes Castanho, falou sobre os cuidados que ele considera necessários.
Podem estar relacionados a dois principais fatores: a característica pessoal do animal. Se ele é agressivo ou se ele é um animal fácil de lidar e pelo risco que ele pode oferecer.
CUIDADOS
Então, na hora de oferecer medicamentos aos animais é preciso se atentar a essas características. “Sndo assim, se for um animal mais violento, saber que muitas vezes vai precisar de ajuda do veterinário”. No entanto, se os animais de estimação forem mais tranquilos, estes cuidados não são tão importantes.
Outra dica está relacionada ao tipo de medicamento, pois existem alguns que precisam ser veiculados junto com alimento. “Pois, eles podem causar inflamação do esôfago por possuírem componentes irritantes na mucosa esofágica”.
Conforme César as dicas importantes são:
- A melhor forma é a que o animal aceitar;
- O comprimido inteiro na boca precisa de técnicas para tentar inserir próximo a entrada metafásica (atrás da boca do animal, fechar a boca e erguer a cabeça inclinada);
- O medicamento também pode ser amassado e oferecido na comida;
- Tentar promover a administração de uma comida gostosa, que o animal nem veja que está tomando medicamento;
Já os remédios líquidos são mais aceitos pelos animais, inclusive, são uma alternativa para os que não conseguem deglutir comprimidos. “Pode ser oferecido ao animal por meio da seringa, coloca na comissura labial, que é o canto da boca, injeta o medicamento e o animal por reflexo vai deglutir”.
PERIGOS
Os medicamentos líquidos podem fazer com que o animal inspire o remédio, mesmo sendo mais fácil de administrar. “Muitas vezes o animal pode se engasgar, o tutor não perceber e ele acabar respirando o medicamento. Desse modo, pode levar a complicações clínicas, como por exemplo a pneumonia por aspiração”.
Por fim, César afirma que a melhor forma para dar o medicamento para o paciente é aquela recomendada pelo veterinário e também aquela que o animal mais aceita.
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