Hoje (28) é o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A data surgiu depois que um grupo de gays, lésbicas e trans que estava reunido no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, em 1969, reagiu a uma batida policial. Desse modo, o movimento cresceu tanto e se transformou em seis dias de protestos.
Até 1962, apenas sete anos antes, a relação entre pessoas do mesmo sexo era considerada crime nos EUA. Assim, na época as batidas eram ‘comuns’ em ambientes frequentados por pessoas da comunidade LGBT, para coagi-los.
Para celebrar a data, a equipe da REDE+ escolheu três documentários que discutem a diversidade e mostram histórias de pessoas que tiveram que lidar com o preconceito em diferentes esferas. Confira:
A Revolta de Stonewall
O documentário explica os detalhes da revolta que originou o Dia do Orgulho LGBT+. Contextualizando como essa comunidade era hostilizada nos Estados Unidos, a obra destrincha o estopim da revolta e a importância do movimento para igualdade de direitos das;ç~p´- pessoas LGBT+.
Para se ter uma ideia, na época, as aulas de educação sexual apresentavam vídeos que associavam gays e lésbicas a estupradores, pedófilos e psicopatas. Desse modo, a ideia era deixá-los à margem da sociedade, o que forçou, ainda mais, muita gente a não se aceitar e esconder a sexualidade.
Stephen Fry: Out There
Em 2013, o comediante e apresentador Stephen Fry passou por diversos países para entrevistar LGBTs e autoridades que lutavam contra os direitos civis do grupo. Assim, a ideia era tentar entender o que desperta a homofobia.
Os destinos foram Uganda, Rússia, Índia, Reino Unido e Brasil. O documentário conta com uma entrevista com Jair Bolsonaro, na época deputado federal. Além disso, mostra a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo. No filme, o apresentador alerta para o crescimento político do conservadorismo no Brasil.
Laerte-se
Na produção, é possível conhecer melhor a história de uma das maiores cartunistas do Brasil. Dessa forma, o documentário dirigido por Lygia Barbosa e pela jornalista Eliane Brum, conta como foi o processo de aceitação de Laerte como trans e os desafios que ela encontrou no meio do caminho.
Assim, aos 60 anos ela decidiu externar a identidade de mulher trans. É uma das artistas mais célebres e respeitadas do país.
Por fim, pega a pipoca e chama a galera para a maratona!
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