A prática do Pilates previne o aparecimento de algumas lesões como artrose, bursite e tendinite. Além disso, auxilia no tratamento de pessoas com hérnia de disco e escoliose, quando não estão na fase aguda da doença. Assim, o pilates é um método indicado por possuir baixo impacto nas articulações, é feito com poucas repetições, alongamentos, flexibilidade e com um alto grau de percepção corporal.
Conforme Amanda Buhrer, estudante do penúltimo período de Fisioterapia, “no pilates você trabalha muito a respiração e o assoalho pélvico. Toda vez que você faz um exercício, você inspira e expira o ar, além de contrair o abdômen. Desse modo, você aprende que quando faz força precisa contrair para segurar os músculos do assoalho pélvico evitando disfunções futuras, como o escape urinário, entre outros”.
Apesar de o pilates ser praticado em algumas academias, em que muitas pessoas vão para perder peso, este não é o foco principal. O mais importante na técnica é fortalecer e tonificar os músculos, além de trabalhar a resistência do corpo.
O pilates é ótimo para gestantes, aliviando dores na região da lombar e auxiliando no processo de contração dos músculos do assoalho pélvico durante o parto
Além disso, a prática ajuda muito os idosos, na questão de equilíbrio, labirintite, entre outros. “Diminui os riscos para acidente vascular cerebral (AVC) e problemas de pressão arterial”. Desse modo, existem dois tipos de pilates: o solo, em que se trabalha a respiração e utiliza mais o corpo para fazer os exercícios.
A prática feita em aparelhos, a intensidade é diferente devido às molas. “Por exemplo, no primeiro dia de pilates você usa uma mola de um grau baixo, até o corpo se acostumar. Mas já com três meses, a mola se torna mais pesada, porque você já possui uma resistência maior”.
Em geral, o pilates melhora muito a postura, as dores e proporciona mais qualidade de vida aos praticantes e adeptos do método recomendado pelos fisioterapeutas.
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