Para ela não existem fronteiras uma vez que a liberdade e a aventura falam mais alto. Bem ao estilo ‘sem lenço, nem documento’, a guarapuavana Renata Conrado Padilha desbrava o mundo. Poliglota, foi justamente a determinação em aprofundar três idiomas que a fez colocar o pé na estrada. Ou melhor, voar para países distantes para aperfeiçoar o inglês, o alemão e o chinês, que eram os idiomas que aprendia.
A primeira parada dessa aventura previa os Estados Unidos. Em busca explorar novos horizontes, realizar um sonho e sair da zona de conforto, Renata ousou. Para encarar essa aventura, ela vendou o carro, que havia sido um presente do pai quando completou 18 anos. Isso possibilitou uma nova fase da vida de Renata, e assim, ela deixou Guarapuava.
A minha intenção era ficar lá por quatro meses, mas conheci pessoas, novas experiência, decidi ficar. Após acabar o tempo que eu tinha lá decidi fazer a maior loucura da minha vida, largar tudo no Brasil e ficar morando em Los Angeles. Arrumei um trabalho e desde 2016 conquistei minha independência financeira.
Para ela não existem fronteiras uma vez que a liberdade e a aventura falam mais alto. Bem ao estilo ‘sem lenço, nem documento’, a guarapuavana Renata Padilha desbrava o mundo. Poliglota, foi justamente a determinação em aprofundar três idiomas que a fez colocar o pé na estrada. Ou melhor, voar para países distantes para aperfeiçoar o inglês, o alemão e o chinês.
Entre uma viagem e outra a vários países, a partir de Los Angeles, os Emirados Árabes mereceram a atenção da guarapuavana. A viagem, conforme Renata, que em 2017 começou como passeio, já a levou até lá muitas vezes.
Ainda morando nos Estados Unidos, mas atraída pela cultura árabe, nem mesmo a entrada para uma universidade americana a conteve. “Decidi morar em Dubai. Inicialmente ficaria durante cinco meses, mas ainda estou aqui”. Entre essas idas e vindas, Guarapuava também entrou no circuito por determinados períodos. “Voltei algumas vezes e terminei o curso de Direito”.
De volta a Dubai, o tempo indeterminado a espera. Afinal, se trata de uma das economias mais modernas do Oriente Médio e do mundo. Uma capital voltada ao comércio de luxo, às grandiosas construções, às finanças e à indústria petrolífera.
Renata recusa empregos fixos. “Sou autônoma. Presto serviços à uma empresa de eventos e já trabalhei na Fórmula 1, na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em novembro de 2023”. Seja como personal ou dando aulas de inglês, Renata vive a vida. Mas, por último, é ao esporte que ela se dedica. E nesse nova versão, ela já acumula o primeiro lugar numa competição de pesca em alto mar. Renata fisgou um peixe que pesou 19 quilos e 400 gramas. “A pesca real é uma atividade popular para quem gosta de explorar o oceano e pescar espécies de peixes exóticos. Eu ganhei o equivalente a R$ 110 mil”.
E você teria coragem de montar um camelo durante nove horas consecutivas pelo deserto? Pois a Renata encarou esse desafio. “Só davam café da manhã, almoço e jantar. As refeições diárias eram limitadas. Um dia nos deixaram sem água debaixo do sol forte. Mas é o aprendizado da sobrevivência”. Para ela, foi um desafio viver sobreviver como os antigos beduínos sobreviviam. No entanto, isso não foi o suficiente. Renata ainda decidiu iniciar corridas de camelo como jockey. Na última competição ficou em sétimo lugar, levando a premiação de aproximadamente R$ 20 mil.
Conforme a ‘aventureira’ o desafio agora é a última etapa do torneio de pesca. “O primeiro lugar ganha um carro elétrico”. E tem mais. Ela participa de um seriado numa tevê árabe sobre pesca em alto mar. E ganha cachê para isso.
E é dessa forma, que Renata, aos 29 anos, trabalha para viver. “Eu gosto de morar aqui. A cultura árabe é que mais me encanta porque valoriza muito a família, os amigos. Isso me lembra o Brasil”. E por citar o País verde e amarelo, embora seja uma cidadã do mundo, as raízes dela estão aqui, em Guarapuava. Para onde em qualquer dia, sem que se espere, ela pode voltar.
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