Cicatrizes são marcas que carregam histórias – de luta, superação e renascimento. Inspirada na ideia da escritora Clarissa Pinkola Estés, que sugere responder à pergunta sobre origem com um enigma: ‘Clã das Cicatrizes – entre linhas’, a fotógrafa Dani Leela transformou esse conceito em uma exposição que celebra a resiliência das mulheres que enfrentaram o câncer de mama. A exposição abriu nesta sexta (7), na ante-sala do auditório no Hospital São Vicente Cidade dos Lagos, em Guarapuava.

Clã das Cicatrizes (Foto: Dani Leela/divulgação)
Cada uma das modelos retratadas traz no corpo as marcas de batalhas travadas contra a doença. Mas, para muitas delas, conforme diz Dani Leela, o câncer foi apenas mais uma cicatriz em meio a tantas outras da vida.
Para algumas, foi um desafio gigantesco, para outras, apenas mais um capítulo da trajetória.
Clã das Cicatrizes (Foto: Dani Leela/divulgação)
A exposição vai além do registro fotográfico. Cada imagem se torna um ato de resistência, um testemunho visual de vulnerabilidade e força. Joice Tesseroli, artista da costura, deu um toque especial à mostra ao bordar sobre as fotografias. Com linhas e cores, ela traça caminhos de afeto e acolhimento, representando a jornada única de cada mulher em recuperação.

Clã das Cicatrizes (Foto: Dani Leela/divulgação)
Mais do que um ensaio, a exposição é um manifesto de coragem. Cada foto reflete a vontade inabalável de viver, mesmo após biópsias, quimioterapias, cirurgias e desafios diários. “Quando se pertence a um clã unido, o fardo se torna mais leve – e a força, ainda maior”.
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