Mazepa: paixão pela música e sensibilidade com as pessoas

DJ Mazepa em apresentação (Foto: Luiz Fernando Santos)

Carlos Henrique Mazepa, mais conhecido como Dj Mazepa, é também produtor audiovisual. Ele conta que se encantou por essa área durante a graduação de Publicidade e Propaganda e começou a trabalhar com a produção, de fato, em 2015. “Eu trabalho em uma empresa aqui de Guarapuava e a gente produz peça publicitária pra TV mesmo. Então o meu foco é no audiovisual de TV e internet. Que já está tendo essa transição de publicidade pra internet no nosso mercado regional”.

HISTÓRIA

Mazepa cresceu em um ambiente musical. Além disso, o pai do Dj toca acordeon e sempre foi inserido na cultura gaúcha, fazendo com que desde pequeno tivesse uma ligação com a música. Mas, durante a adolescência, ele foi para o lado do hip hop, que é o estilo que despertou o interesse e a identidade do Dj. “Foi na época de 2005, quando eu comprava DVD’s e CD’s ainda com clipes, gravava para os outros, uma outra cultura, né? Não tinha como baixar tanta música da internet. Então, era mais um compartilhamento, tinha esse lance social da música. O amigo lá comprou o CD aí a gente copiava pra todo mundo ter”.

Durante a faculdade, quando começou a desenvolver o trabalho com a produção visual, na nessa mesma época, iniciou o no ramo musical, que era mais focado em instrumentos, como a bateria e a percussão.

O LADO DJ

O Mazepa DJ nasceu no final de 2016. “Na época eu me mudei pra Floripa, passei um tempo lá e queria continuar com a música. Não tinha como ter bateria, eu morava num apartamento, percussão também não era viável e eu resolvi comprar equipamento de Dj”.

Por estar inserido e se identificar com a cultura do hip hop, ele sempre olhou para a possibilidade, apesar de não se imaginar tocando. “Depois de certo tempo tive esse estalo e pensei qual era o motivo de não tentar? Ser Dj é interessante”. Além disso, alguns fatores facilitaram o processo, como o fato de ter conhecimento sobre ritmo. “Saí um pouco da bateria, da música orgânica e pulei pro lado da música eletrônica”.

UMA PAUSA

Mas infelizmente durante a pandemia o Dj precisou pausar as apresentações. O setor de eventos acabou sendo um dos mais afetados. Nesse processo não tinha como tocar em casa. “Eu fiquei um ano sem encostar no meu equipamento. Então, com essa retomada, nesse processo mais ameno que a gente está da pandemia, eu venho desenvolvendo uma nova fase minha como Dj e da minha marca também”.

VOLTANDO COM TUDO

Hoje, Mazepa está em uma etapa importante de todo esse processo profissional. “Estou com uma marca legal pronta, uma identidade visual que condiz com a minha personalidade, com o estilo dos sons que eu levo”. A partir de maio e junho, essa nova marca entrará em prática, assinalando assim, o início da execução do novo projeto.

É uma nova fase da carreira de Mazepa, enquanto artista e marca. Um dos estilos que ele tem curtido tocar em apresentações é o hip hop mais Old School. “Tem uma levada boa, 2000, 2010, é distante e agrada também. É legal de tocar”. Além disso, em geral, o artista gosta de músicas brasileiras em eventos voltados para o dia e fazer uma separação de dia e noite.

O lance da música brasileira, como funk soul, anos 70, samba rock, reggae, uma nova fase da música brasileira, tipo Paralamas, anos 90 e 2000 me agradam bastante pro dia. E, pra noite eu tenho ido bastante pro lado do funk, que é o ritmo que está comigo faz tempo. Acaba conciliando com os outros ritmos. Eu gosto bastante do funk, do trap e da música eletrônica que é um outro lado da cultura do Dj que eu estou abraçando e aprendendo.

DJ Mazepa tocando na Black Hits (Foto: Luiz Fernando Santos)

MOTIVAÇÃO

Sobre levar alegria e diversão para as pessoas, Mazepa enxerga como o ponto de motivação. “É diferente tocar pra você em casa, é pelo teu processo mesmo. Claro que é importante pra evolução, mas no público e na pista que as coisas fazem sentido”. O Dj conta que vem se especializando pra trabalhar em clubes e festas e que fez uma separação do corporativo, que seriam as festas de 15 anos, os casamentos, que acabam cumprindo outra função.

“Eu me especializei e venho buscando me especializar nesse segmento de Dj de clube mesmo, de balada. E é muito da hora poder escolher as músicas, a vibe das pessoas, é pela sensibilidade. Tem um dia que você vê que o clima está meio tenso ou aconteceu alguma coisa de um modo geral né? A sociedade não está numa época muito boa. Então, poder trocar a vibe de várias pessoas naquelas 2h que você está ali, em que você tem o controle dela, é muito massa”.

Por fim, tem um ponto da música que é um aspecto físico de vibração. Então os Dj’s acabam tocando várias pessoas com ela, alterando humor e energia. “É um processo delicado e bem prazeroso, é o que me motiva mesmo”.

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