O mês de junho é marcado por campanhas de conscientização para a doação de sangue, o ‘junho vermelho‘. Além disso, todos nós já ouvimos falar sobre elas para humanos, mas você sabia que animaizinhos de estimação também podem ajudar a salvar a vida de um companheiro?
Cães e gatos podem doar sangue e salvar a vida de outros animais que sofrerem algum acidente ou necessitarem de cirurgias devido a doenças. Mas para que a vida deles seja salva, é essencial existir um banco de sangue com estoque.
A doação de sangue dos pets ainda é pouco conhecida, mas pode ser a única esperança de alguns bichinhos. A médica veterinária Fernanda Ferro, da VetVitta citou alguns critérios:
Quais os critérios para um cão se tornar um doador?
- Idade entre 1 e 8 anos;
- Pesar mais que 25kg;
- Temperamento dócil;
- Não estar prenhe;
- Vacinação, Vermifugação e prevenido contra ectoparasitas;
- Controle de pulgas e carrapatos;
- Estar clinicamente saudável.
Quais os critérios para um gato se tornar um doador?
- Temperamento dócil;
- Peso mínimo de 4kg;
- Idade entre 1 e 7 anos;
- Não estar prenhe;
- Vacinação, Vermifugação e prevenido contra ectoparasitas;
- Estar clinicamente saudável.
Muitos tutores desconhecem a importância da doação de sangue para os animais de estimação e outros têm receio de que o procedimento cause algum risco ao pet. No entanto, o processo para doar é seguro e não provoca efeitos colaterais.
Além disso, é indolor e muito rápido (dura cerca de 15 minutos). Como ocorre com os humanos, o cão ou gato pode ficar um pouco fraco nas primeiras 24 horas após a doação, o que é comum e passageiro.
DOAÇÃO
Para doar, os animais precisam passar por uma série de testes clínicos, que vão verificar se eles estão em boas condições de saúde. Dessa forma, a doação é feita por meio da veia jugular e o sangue é coletado em uma bolsa. Assim, os cães podem doar até 450 ml de sangue, enquanto os gatos, até 40 ml.
CONSCIENTIZAÇÃO
É muito importante que os tutores de pets que se enquadram na doação tenham conhecimento sobre. Desse modo, Fernanda afirma que é imprescindível esse cuidado e conscientização. “Até um elogio pelo menos ao público da minha clínica é que eles sempre ajudam! Porém é relativamente ‘sempre os mesmos’, precisamos de mais tutores que ajudem”.
Segundo Fernanda, em Guarapuava, não existe banco de sangue animal. Assim, quando as clínicas ou faculdades precisam, devido a acidentes, anemias graves, entre outros, elas mesmas fazem a transfusão na hora e acabam ajudando umas as outras.
Permita que o cão ou gato salve a vida de outros pets. E claro: converse com um médico veterinário de confiança para obter todas as informações necessárias para que os companheiros se tornem doadores.
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