Ex-funcionários da GVA/Madeirit exigem pagamento que deveria ter sido feito há oito anos

Da Redação

Guarapuava –  Depois de oito anos de espera por uma solução definitiva sobre o pagamento da rescisão trabalhista pela GVA/Madeirit, ex-funcionários da empresa fizeram mais uma mobilização em frente ao Fórum, nesta segunda feira (1°), em Guarapuava.

Apitaço e panelaço procuraram chamar a atenção, principalmente do promotor William Gil, para a morosidade do processo. A RedeSul de Notícias tenta contato com o promotor, porém, sem êxito.

De acordo com Mauro Paluski, que trabalhou no setor de Recursos Humanos da GVA por 30 anos, a empresa não recolhia Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS), e ainda deve salários, férias, 13° e a rescisão contratual. A dívida gira em torno de R$ 17 milhões.

O que causa indignação dos ex-funcionários da empresa que decretou falência ainda em 2009, é que o recurso já está disponibilizado e em depósito judicial. Entretanto, um embargo feito por um fornecedor impede que o pagamento seja feito.

“Tem muitos colegas que já faleceram. Todos precisam desse dinheiro, mas a lentidão da Justiça está emperrando e não nos dá nenhuma informação”.

Luis Carlos Cordeiro, 52 anos, vive sobre uma cadeira de rodas, vítima de acidente de trabalho na empresa. “Um rolete de torno caiu na minha cabeça”, relata à RedeSul de Notícias. Segundo o aposentado, a empresa não pagou indenização e nenhum outro direito.

Faixas, cartazes e palavras de ordem marcaram a manifestação.