Jonas Laskouski com Folha de S. Paulo
Brasil – Duas semanas depois de reduzir os preços da gasolina e do diesel nas suas refinarias, a Petrobras comunicou às distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) uma nova política de preços do combustível.
A medida representará repasse de até 4% para as distribuidoras. O aumento depende da região e do tipo de contrato com a distribuidora.
O aumento resulta de mudanças nos contratos de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras, que passam a incluir taxas pelo uso da infraestrutura da estatal.
Empresas que usam tanques de armazenagem da Petrobras para estocar o produto pagarão mais caro agora. Os novos preços entram em vigor nesta terça (1º).
Os preços, porém, são livres e revendedores e distribuidoras adotam suas próprias políticas comerciais.
"IRRESPONSÁVEL"
"O novo aumento foi feito de maneira irresponsável, pois não há uma nota sequer com as devidas explicações", disse o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, Alexandre Borajili.
A Pterobras afirmou que os novos contratos "refletirão mudanças na composição de preços de logística" do combustível e negou que a nova política seja um reajuste de preços. Segundo suas estimativas, o repasse não ultrapassará R$ 0,20 por botijão de 13 quilos, na média nacional.
GUARAPUAVA
A RedeSul de Notícias entrou em contato com uma empresa de fornecimento de gás em Guarapuava para confirmar o aumento e, foi informada que até agora não houve notificação por parte da Petrobras, mas que provavelmente, haverá sim, um pequeno reajuste para o consumidor guarapuavano.
No mês passado, vale lembrar, o preço do gás de cozinha já havia sofrido um aumento de 10%.