22/08/2023
Geral Paraná

Aliel destina R$ 200 mil de emenda para maternidade de União da Vitória

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Da Redação, com assessoria

União da Vitória – O deputado federal Aliel Machado (Rede) é autor de emenda de R$ 200 mil que vai beneficiar a Associação de Proteção à Maternidade e a Infância (APMI), em União da Vitória. O recurso foi indicado para a compra de equipamentos.

Aliel dedicou a última sexta (06) para ir até o local e conhecer de perto a estrutura da maternidade, que possui 98 leitos, a maioria disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que atende a vários municípios paranaenses. Acompanhado pelo médico pediatra, Claudio Melo, e por uma das administradoras do hospital, Antonia Bilinski – além de enfermeiros e farmacêuticos – o deputado visitou a UTI neonatal e pediátrica da instituição. “O trabalho desenvolvido por eles é fantástico. Tanto em termos de estrutura quando de assistência. Eles atendem não somente o município, mas a várias cidades paranaenses. É fundamental dar apoio a esse trabalho para que eles continuem a prestar um bom atendimento às mães e bebês do Paraná”, destacou Aliel.

Em conversa com funcionários da APMI, Aliel lembrou da atenção que seu mandato tem prestado à saúde, com destaque à infância. “Em Ponta Grossa destinamos uma emenda de R$ 4 milhões para a construção de uma maternidade pública, a primeira do município. Temos uma carência muito grande de atenção à maternidade e nosso mandato vai contribuir para que esse problema se reverta”, disse.

De acordo com a direção da Maternidade, essa cooperação política é fundamental para a melhoria nos serviços de saúde para a população. Com o recurso, a instituição poderá adquirir equipamentos que vão beneficiar mães e bebês. Segundo a direção, serão comprados quatro monitores multiparâmetros e um foco cirúrgico.

“A saúde é uma das maiores demandas da população na maioria dos municípios brasileiros. Principalmente num momento de crise, como este que o país atravessa. Sabemos o quanto é essencial destinar recursos para manter o bom atendimento junto à população. Por isso fico muito feliz em poder contribuir com a maternidade de um dos municípios mais importantes do Sul do Paraná”, disse Aliel.

As emendas parlamentares são recursos reservados no Orçamento da União para que os deputados façam indicações à municípios ou instituições.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Relator da Comissão Especial que analisa as mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, Aliel Machado (Rede) participou na de uma audiência pública sobre o tema no auditório da Uniguaçú, em União da Vitória.

Estiveram presentes acadêmicos, corpo docente da instituição, autoridades do Judiciário e da promotoria pública. Durante quase três horas de debate, o parlamentar esclareceu as principais questões relativas ao ECA e destacou o avanço da legislação brasileira com a criação do Estatuto, há 20 anos. Porém, admitiu que mudanças são necessárias para evitar que a redução da maioridade penal volte a ganhar força no Congresso.

“Estamos há meses discutindo o texto do meu relatório em diversas cidades e Estados do país. Têm pessoas que não admitem que se mude nada. Outras pregam penas severas aos menores. Não queremos extremos e vamos buscar um consenso que não venha a ferir os direitos das crianças e adolescentes, mas que também atenda a sociedade”, revelou. O parlamentar revelou que conversou com o senador José Serra (PSDB) para que o projeto de redução da maioridade penal não seja votado no Senado enquanto o relatório do ECA estiver em discussão na Câmara.

Aliel foi recebido na instituição pelo coordenador do curso de Direito e organizador do evento, Sandro Marceli Perotti, que destacou em sua fala a importância da discussão para a sociedade e para os acadêmicos da instituição. Também esteve presente na audiência pública o juiz de Direito da Infância e Juventude da Comarca de União da Vitória, dr. Carlos Eduardo Mattioli Kockanny.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto, a ampliação da possibilidade de aumento de internamento do menor por até 10 anos, foi discutido pelos participantes do evento. O deputado esclareceu que o relatório prevê essa possibilidade apenas para os crimes contra a vida e que haverá escalonamento de idade para que isso seja aplicado. “Certamente haverá uma diferenciação para crianças de 12 anos e para adolescentes de 17. Não tem como equiparar os dois casos”, destacou.

Cristina Esteche

Jornalista

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