Após 20 dias do desaparecimento do guarapuavano Acir Roberto de Almeida, em Guarapuava, o caso ainda é uma incógnita para a Polícia Civil. Embora dois homens já tenham sido presos no dia em que a caminhonete de Acir foi encontrada abandonada e queimada na região do aeroporto municipal, às margens da BR-277, no último dia 12, e um deles confessado a extorsão mediante sequestro, Acir ainda não apareceu.
De acordo com as investigações, um vizinho de Acir – que é um dos presos -, sabia que ele tinha recebido uma quantia considerável em dinheiro como resultado de uma ação trabalhista. O valor, após descontado o preço da caminhonete comprada por Acir, estava depositado numa das agências bancárias da cidade.
Ainda segundo a polícia, Acir foi sequestrado pelo vizinho e um segundo envolvido, que o coagiram a sacar R$ 80 mil, de um total de R$ 100 mil que estava em sua conta. Segundo depoimento do autor do sequestro, que confessou o crime, em seguida à entrega do dinheiro, Acir teria chamado um Uber e sumido.
O autor da extorsão mediante sequestro, que não teve o nome revelado pela Civil, também confessou ter sido o autor de montagens de fotos no perfil de Acir no Facebook. A intenção era despistar o sumiço da vítima, dando a entender que ele teria se mudado, a trabalho, para o Mato Grosso.
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O caso segue sendo investigado.