A mobilização em torno da permanência do Estádio ‘Rubem de Melo’ pode ter impedido que a área onde está a sede do Grêmio Madeirit fosse arrematado. Dois leilões ocorreram, sem que houvesse interesse pelos 19 mil metros quadrados que sediam o estádio.
De acordo com o presidente do Grêmio Recreativo e Esportivo Madeirit Pedro Gonçalves, a ação de usucapião pode ter sido também uma das causas do desinteresse. “Não teve arrematação do lote em que fica o campo de futebol. A juíza havia notificado ao leiloeiro a existência do nosso processo, aí creio que inibiu os interessados”.
A área onde está o estádio faz parte da massa falida da empresa. Com uma dívida de mais de R$ 30 milhões, o leilão servirá para pagar trabalhadores, fornecedores e o governo. Otimista, agora a diretoria do Madeirit vai ‘engrossar’ as manifestações nas redes sociais e juntar ao processo junto com outras provas documentais. “Estamos coletando a nossa filiação à Federação Paranaense de Futebol, os impostos e contas pagas em nome da associação e outros comprovantes”.
O pedido judicial de usucapião tramita no Tribunal de Justiça do Paraná. Afinal, são 65 anos de ocupação da área que foi cedida pela diretoria da extinta Madeirit. Lá são desenvolvidas atividades esportivas e recreativas e, principalmente, de cunho social. Além disso, a equipe do Madeirit é uma das principais do esporte amador de Guarapuava e Região.
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