Nesta terça (7) a Polícia Civil, por meio do Setor de Narcóticos, iniciou uma investigação que faz parte da 2ª fase da Operação Petrus, comandada pelo delegado Bruno Miranda Maciozek. De acordo com a PC, um casal que já tinha sido preso por tráfico, continuava intermediando a venda de Cytotec, remédio abortivo.
Ainda conforme a Polícia Civil, os medicamentos eram fornecidos por um vereador de Guarapuava e pela esposa dele. A PC não divulgou o nome dos envolvidos na investigação. Mas na tarde desta terça (7), o advogado de defesa do vereador Samuel da Silva, Marinaldo Rattes, enviou uma nota técnica ao Portal RSN, em que afirma que houve excessos, conforme abaixo.
NOTA OFICIAL
“Diante dos fatos noticiados que envolvem o Vereador, informa preliminarmente que a Defesa não teve acesso a toda a investigação policial, entretanto, entende que a medida de busca e apreensão foi excessiva, desproporcional, pois, poderia a Autoridade Policial solicitar a presença do cliente para explicar sobre a supostas mensagens de texto encontrados em celulares de terceiros, as quais supostamente envolvem o nome do Vereador.
Tratando-se de pessoa pública, entende que a cautela não é demais antes da exposição vexatória, quando há outras medidas a serem tomadas, especialmente porque não foram apresentadas provas cabais do envolvimento em ilícitos apontados, apenas a suposta e simples mensagens foram suficientes para busca e apreensão, inclusive com “estouro” de portas na residência do Vereador, ação está desproporcional, quando bastava somente acionar dispositivo de alerta na porta, que certamente a porta seria aberta.
Desse modo, é prematuro apontar qualquer acusação de venda de comprimidos como anunciado, quando durante toda a excessiva busca e apreensão nada de ilícito restou apreendido. Informa por fim, que o Vereador que está inteiramente à disposição da Autoridade Policial e do Poder Judiciário para explicações caso seja intimado para tanto, frisando de pronto, que não tem qualquer envolvimento com comercialização de comprimidos ou outra atividade ilícita”.
Por fim, na fase anterior da Operação Petrus, um homem foi preso por estar traficando cocaína a jovens de classe média alta de Guarapuava.
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