Os brasileiros das classes C e D aumentaram os gastos com viagens em setembro em comparação com agosto. Os dados são da Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, ‘fintech’ do Grupo Santander. Conforme o levantamento, os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo no país foram companhias aéreas (13%), hotéis e motéis (8%). No balanço geral, o consumo recuou 4%.
No entanto, segundo a pesquisa, no Paraná setembro apresentou queda no consumo de 4,9% ante agosto. Diferentemente da maioria dos estados do Brasil, no Paraná os gastos com companhias aéreas recuaram 31%. Também tiveram declínio diversão e entretenimento (-20%), automóveis e veículos (-12%), transportes (-12%). Assim como, lojas de artigos diversos (-8%), serviços (-7%) e drogaria e farmácia (-6%). Entretanto, houve crescimento nos gastos com hotéis e motéis (43%), restaurantes (4%) e telecomunicações (2%).
Todavia as Regiões registraram queda, puxadas pelo Norte (-8%) e Nordeste (-7%). O Sul recuou 4%; o Sudeste, 3% e o Centro Oeste, 1%. Conforme Luciana Godoy, CEO da Superdigital, “as pessoas estão mais confortáveis e confiantes para voltarem a viajar.
“De fato, por conta da pandemia, muitas viagens foram adiadas. Mas com o avanço da vacinação e a queda no número de contaminados, é normal que a população retome as viagens. Assim como os planos que foram adiados em 2020 e primeiro semestre de 2021”.
RECUPERAÇÃO
Os demais setores que mostraram recuperação no consumo foram diversão e entretenimento (3%), telecomunicações (2%), transporte (1%) e combustíveis (1%). Na outra ponta, os gastos que mais caíram foram rede on-line (-7%), automóveis e veículos (-6%), lojas de roupas (-5), lojas de artigos diversos (-3%) e prestadores de serviços (-3%).
O levantamento mostra também que o principal gasto do orçamento das famílias é com supermercados (37%), seguindo de restaurantes (12%) e lojas de artigos diversos (11%). Em setembro, 84% dos gastos foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais em comparação a agosto e três pontos a mais que junho.
Em relação ao ‘ticket’ médio, houve aumento significativo nos setores de companhias aéreas (24%), hotéis e motéis (11%), transportes (5%) e diversão e entretenimento (5%).
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