A inflação oficial do país fechou novembro em 0,95%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É a a maior taxa para um mês de novembro desde 2015, quando a inflação ficou em 1,01%. Por outro lado, a inflação oficial de novembro ficou abaixo da observada em outubro deste ano, de 1,25%.
Os dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que sete dos nove grupos de despesa pesquisados tiveram alta em novembro. O destaque vai para os transportes com alta de preços de 3,35%. Isso ocorreu por conta do preço da gasolina.
De acordo com o dados, o preço do combustível subiu 7,38% em novembro. Além disso, as altas expressivas do etanol, do diesel e do gás veicular também respaldam no valor da gasolina.
INFLAÇÃO DA GASOLINA
A gasolina foi o item que mais contribuiu para a inflação em novembro. O etanol subiu 10,53%, o óleo diesel 7,48% e o gás veicular 4,30%. Outro impacto relevante no IPCA de novembro veio dos gastos com habitação. Conforme os dados, aumentaram 1,03% no mês, por conta da energia elétrica (1,24%), que desde setembro, permanece com bandeira de escassez hídrica.
A alimentação teve queda de preços de 0,04% no período, puxada pelo comportamento dos preços da alimentação fora do domicílio, que recuaram 0,25%. Outro grupo com diminuição nos preços foi a saúde e cuidados pessoais (-0,57%). Consequência em grande parte, da queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-3%).
Os demais grupos tiveram as seguintes variações de preços: despesas pessoais (0,57%), artigos de residência (1,03%), vestuário (0,95%), educação (0,02%) e comunicação (0,09%).
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