Indústria do PR cresce 7,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2021

O desempenho da indústria é bem superior do que a média nacional, que teve decréscimo no período. É também o melhor índice da Região Sul (Foto: AEN)

A notícia é boa para a economia paranaense. A atividade industrial cresceu 7,3% no Paraná em junho no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse modo, o desempenho é bem superior do que a média nacional, que apresentou decréscimo de 0,5% no período.

Além disso, o percentual é o melhor índice da Região Sul do País, superior a Rio Grande do Sul (3%) e Santa Catarina (0,6%). Em relação ao ranking nacional, apenas o Mato Grosso (18,8%) e a Bahia (11,9%) tiveram resultados superiores ao Paraná.

Conforme as informações, setorialmente, os principais impactos positivos nesses 12 meses ocorreram na fabricação de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (27,8%); automóveis, reboques e carrocerias (27%); bebidas (22,2%). E ainda produtos de borracha e material de plástico (13,3%); celulose, papel e produtos de papel (3,8%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (2,7%).

EM 12 MESES

Contudo, em relação aos últimos 12 meses, a indústria paranaense apresentou alta de 0,6%, também superior à média nacional, que registrou redução de 2,8%. Dez dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas no período. Minas Gerais permaneceu estável (0%). Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo, apresentaram retração de 3,8% e 0,3%, respectivamente.

(Foto: AEN)

STATUS DA INDÚSTRIA

A indústria paranaense cresceu 9% em 2021, em franca retomada do período da crise provocada pela pandemia, com um dos maiores indicadores do Brasil. Atualmente a produção mantém certa estabilidade, impactada pelas instabilidades nos insumos e inflação (10,07% no acumulado dos últimos 12 meses), com impacto direto sobre os custos das empresas.

Por fim, antes da chegada do coronavírus, a indústria estadual crescia a taxas próximas de 5%, com forte influência da expansão produtiva da agroindústria, que, por sua vez, havia sido favorecida por uma safra agrícola recorde na temporada 2019/2020.

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