Aluno de 12 anos estava com réplica de arma de fogo no colégio

A réplica de revólver acabou apreendida. Em Cantagalo, estudante de 13 anos causou alarde no colégio ao falar de ataques em escolas (Foto: Reprodução/Pixabay)

Durante visita e patrulhamento a um colégio estadual de Boa Ventura de São Roque, a Polícia Militar apreendeu uma réplica de revólver que estava com um aluno de 12 anos. A apreensão ocorreu nessa quinta (13), dia em que o governo do Paraná anunciou uma série de medidas para reforçar a seguranças nos 2.200 colégios do Paraná.

Conforme a PM, o diretor de 38 anos e a chefe do Núcleo de Educação, relataram que na quarta (12), viram o estudante com a réplica da arma de fogo. Em seguida, o professor comunicou imediatamente o fato à equipe pedagógica, que se dirigiu até a sala de aula e recolheu o objeto, bem como identificou que pertencia ao aluno.

Além disso, a equipe do colégio confeccionou uma Ata do ocorrido, informando o Núcleo Regional de Educação e o Conselho Tutelar. Os pais dos alunos envolvidos acabaram convocados para uma reunião. A réplica de revólver foi apreendida pela equipe policial.

CANTAGALO

E também nessa quinta (14), a PM se dirigiu até um colégio no Centro de Cantagalo, onde um aluno estaria falando em sala de aula sobre “ações relativas a ataques em escolas”, causando euforia entre os alunos. Dessa vez, um estudante de 13 anos estaria fazendo comentários entre os colegas de sala e de bloco.

A situação foi levada à direção que acionou o Conselho Tutelar, bem como chamou os pais do adolescente. Em reunião com os pais que acompanharam a conversa com a PM, eles autorizaram o desbloqueio do celular apreendido. Contudo não havia conversa relativa ao assunto.

Em seguida, em conversa com o adolescente, ele disse que foi mal interpretado. Conforme o jovem, ele pretendia se defender se houvesse um ataque no colégio. O aluno recebeu orientação e acabou advertido pelo falso alarme. Os pais declararam que têm livre acesso ao quarto do filho, garantindo que não existe nenhuma evidência.

Por fim, o telefone do estudante foi entregue ao pais, que também receberam orientação.

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