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Ontem, terça-feira (02), o Grupo Agrass e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) divulgaram pesquisas realizadas durante a safra 2010/2011, nas culturas de milho, feijão e soja. Mais de 160 pessoas lotaram o anfiteatro do Sindicato Rural de Guarapuava para acompanhar o evento.
Durante todo o dia, várias palestras foram realizadas, com apresentação de resultados e debates, visando o aumento da produtividade e a redução de custos na agricultura regional.
“Nós tínhamos uma expectativa grande, principalmente pelo sucesso dos outros anos. No primeiro ano reunimos cerca de 50 pessoas, no segundo ano mais de 100 pessoas compareceram e neste ano aproximadamente 200 pessoas compareceram. Isso significa que cada vez mais o agricultor guarapuavano está buscando inovar em sua lavoura”, comenta o professor Dr. Itacir Sandini, do Departamento de Agronomia da Unicentro.
Sandini também destaca a parceria com o Sindicato Rural. “O apoio do Sindicato foi muito importante, pois é a entidade que representa o produtor rural, o nosso público. Se não fosse o Sindicato convidando, congregando e cedendo este espaço dificilmente nós conseguiríamos este sucesso”, avalia.
Para o presidente do Sindicato Rural e produtor integrante do Grupo Agrass, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, o Agrass desempenha um papel muito importante na região. “O Grupos foi fundado há 10 anos, por amigos produtores que tinham a necessidade de trocar informação sobre o sistema produtivo. Desde então existe a preocupação em conhecer as técnicas utilizadas nas propriedades rurais, com discussões sobre o que está dando certo e o que está dando errado, para que seja corrigido”, comenta.
Para Botelho, a parceria do grupo com a universidade é de extrema importância. “O papel da Unicentro é muito importante, pois é ela quem repassa o resultado destas pesquisas para os produtores rurais. O agricultor que estiver interesse nessas informações deve ir à universidade e procurar os professores e os alunos envolvidos no projeto. Só assim os benefícios das nossas pesquisas surtirão efeito, tornando a região um pólo agrário cada vez mais forte”, reforça Botelho.
