22/08/2023
Segurança

Mais dois acidentes foram registrados hoje no KM345 em Guarapuava

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Mais dois acidentes foram registrados hoje, quinta-feira (04), no KM 345, na área urbana da BR 277 em Guarapuava. Dois veículos gol capotaram nas proximidades da ponte naquele trecho.
O primeiro acidente aconteceu ainda de madrugada, quando um veículo gol capotou com quatro passageiros a bordo. Ninguém se feriu e o veículo foi retirado do local e logo pela manhã os ocupantes providenciaram o transporte do carro com caminhão guincho.
O outro acidente aconteceu às 07h30, quando Valmir Machado, morador de Guarapuava, entrou na BR 277 (ele saia do acesso ao Colégio Agrícola) e perdeu o controle do seu veículo gol, que derrapou numa poça d’água, bateu no barranco e capotou. De acordo com Valmir, “a água fez o carro deslizar da pista. Ainda bem que estava andando devagar”.
Os dois veículos capotaram um para cada lado da BR 277, nas proximidades do KM 345.
 
Manifesto
 
Como forma de exigir providências das autoridades responsáveis pela manutenção e pela fiscalização desse trecho urbano da BR 277 em Guarapuava, diretores e funcionários de cerca de 30 empresas instaladas nas proximidades do KM 345 vão realizar uma manifestação no próximo sábado (06), das 11h00 às 12h00, no Posto Guarapuavão. Os manifestantes vão exigir a instalação de radares eletrônicos, uma vez que naquele trecho da BR têm ocorrido muitos acidentes com vítimas fatais nos últimos meses.
Eles querem chamar a atenção das autoridades para os acidentes de trânsito e cobram uma atitude de lideranças políticas, da Ecocataratas e da Caminhos do Paraná – que detém as concessões desses trechos.
 
Em nota oficial encaminhada à RSN, a Ecocataratasesclarece que a instalação de qualquer dispositivo redutor de velocidade não faz parte das obrigações contratuais e que depende necessariamente de estudos técnicos elaborados pela Polícia Rodoviária Federal em conjunto com o DER/PR. Segundo a concessionária, estes relatórios é que definem a necessidade dos dispositivos e em quais locais poderão ser instalados. Estes dois órgãos são também quem autorizam a instalação. Porém, o DER esbarra na burocracia federal.
 
 
Para o DER, uma rodovia no perímetro urbano deixa as pessoas mais vulneráveis a acidentes. “O espaço x tempo da área urbana é muito diferente do espaço x tempo de uma rodovia”, observa o engenheiro Carlos Razini, responsável pela fiscalização das concessionárias pelo DER no trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu.
 
Referindo-se aos trechos considerados críticos da BR-277 em Guarapuava, Razini lembra que a velocidade máxima permitida é de 60 Km/hora. De acordo com moradores da região, caminhões e outros veículos passam a mais de 100 Km/hora.
 

 

 
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Cristina Esteche

Jornalista

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