Seed explica que ‘Parceiro da Escola’ não se trata de privatização

Após a repercussão sobre as mudanças no Colégio Estadual Cristo Rei, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) enviou uma nota ao Portal RSN explicando sobre o projeto conhecido pelos diretores em Curitiba. A partir dele, a comunidade escolar se posicionou acreditando que se tratava de privatização, no entanto a Seed afirmou que seria uma iniciativa de melhorias.

De acordo com a nota, o programa tem o objetivo de promover melhorias e consolidar um sistema de gestão escolar com enfoque pedagógico ainda mais forte. “O Projeto Parceiro da Escola surge como ação inovadora para as instituições de ensino, concedendo aos diretores maior flexibilidade para dedicação aos aspectos pedagógicos nas escolas. Como por exemplo, o acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem, o suporte aos professores em suas práticas educacionais, o desenvolvimento e implementação de políticas educacionais, a avaliação do desempenho dos estudantes, entre outros.”

Além disso, a secretaria explicou que a atuação privada ocorre por meio de uma parceria com empresas especializadas. Isso porque, elas assumem as responsabilidades administrativas (como serviços de limpeza e reformas). Os resultados iniciais do projeto piloto, implementado em 2023 em duas instituições de ensino, registraram uma aprovação acima de 90% por parte dos pais dos estudantes, conforme uma pesquisa feita no fim do primeiro ano sob o novo modelo. “Evidenciando melhorias tanto na esfera educacional quanto administrativa”.

Essa abordagem não só visa melhorar a aprendizagem dos estudantes, mas também fortalecer a gestão pedagógica, garantindo que o conteúdo educacional e as diretrizes permaneçam sob a supervisão da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), reforçando o compromisso com a qualidade da educação.

DIREÇÃO

De acordo com a diretora do Colégio Estadual Cristo Rei, Izilda Ribeiro, na última terça (30), ocorreu uma assembleia com a comunidade escolar para debater a redução no porte da escola. Isso se deve a uma portaria da Seed de 2023, que exige adequações no número de funcionários em diversos colégios estaduais.

Em nosso colégio perderíamos três funcionários da secretaria que há muitos anos atuam na instituição, o que dificultaria em muito a administração do colégio. Neste momento debatemos a necessidade de mantermos estes funcionários. Não houve debates sobre privatização. No segundo semestre será apresentado uma proposta do Escola Parceira para a comunidade escolar que vai avaliar e decidir pela adesão ou não ao programa.

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