Após prisão de cacique índios entram em confronto em Mangueirinha

Um morador de Mangueirinha informou, na tarde de ontem (15), que um confronto teria acontecido na aldeia indígena daquele município. De acordo com as primeiras informações repassadas, a aldeia está fechada e ninguém consegue entrar ou sair. Na quarta (14) o cacique da aldeia indígena Kaiguangue, Valdir Kokoj dos Santos, que havia sido detido na semana passada durante a Operação Apache e que foi liberado em seguida foi novamente preso depois de um pedido judicial.

Com a saída do cacique, famílias que tinham sido expulsas da aldeia por ele devido a maus comportamentos, teriam invadido o local e entrado em conflito com os índios que ficaram. Os relatos dão conta que existem feridos no local que a casa do cacique foi incendiada e que o clima na aldeia é de desespero.

Há informações de que há pessoas mortas, mas oficialmente não se sabe ao certo se a informação procede. Uma pessoa que trabalha dentro da reserva onde fica a aldeia recebe ligações de índios que estão no local e o clima é de tensão e medo, principalmente porque existem muitas crianças.

Uma equipe da Polícia Federal de Guarapuava acompanha a movimentação na aldeia indígena. Conforme os plantonistas, informações oficiais só poderão ser repassadas hoje (16). No entanto, algumas ligações à delegacia informavam de que há pessoas escondidas na mata, mas não há relatos sobre feridos.

Em um hospital de Coronel Vivida uma mulher que teria sido machucada na aldeia deu entrada para atendimento, mas teria fugido na sequência. Um morador de Mangueirinha informou, na tarde de ontem (15), que um confronto teria acontecido na aldeia indígena daquele município. De acordo com as primeiras informações repassadas, a aldeia está fechada e ninguém consegue entrar ou sair.