22/08/2023


Saúde

Dia D contra a paralisia infantil será no próximo sábado

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Com o objetivo de prevenir e proteger as crianças contra o vírus da poliomielite, a Secretaria Municipal de Saúde prepara a Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil. A ação já inicia com o dia D, no próximo sábado (8), quando todos os postos de saúde ficarão abertos das 8 às 17h. Podem ser vacinadas crianças a partir de 6 meses e menos de 5 anos, sem contra indicação, exceto se estiver com muita febre. A campanha prossegue até o dia 21 deste mês.

 

Todas as crianças, dentro da faixa etária estabelecida, devem receber a vacina oral (duas gotinhas). “Essa campanha é direcionada a faixa etária entre 6 meses e menos de 5 anos, que vão receber as gotinhas. Já os bebês de 0 a 6 meses estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde para receberem a vacina injetável, conforme determinação do Ministério da Saúde. Mas elas também podem receber a dose durante a campanha, caso não tenham sido imunizadas”, esclarece o diretor da Vigilância Epidemiológica,Fernando Pedrotti.

 

Segundo o médico, a poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, que atinge principalmente crianças até 5 anos. “A pólio pode deixar sequelas graves e, em alguns casos, levar à morte, por isso é muito importante que aconteça esse reforço. Apesar de estarmos sem nenhum caso há 24 anos, o vírus ainda circula e precisamos prevenir”, endossa.

 

Guarapuava tem 11.949 crianças entre 6 meses e menos de 5 anos. A meta é imunizar 95% dessa população infantil. Os pais ou responsáveis podem levar as crianças em qualquer posto de saúde e Cisgap, menos nas duas unidades de urgência 24 horas. Os postos dos bairros Boqueirão, Vila Carli, Morro Alto e Bonsucesso ficam abertos até 20h; os demais, até 17h. A campanha tem o apoio dos Rotarys Guarapuava, Guairacá e Lagoa, que irão atender em locais diferenciados e identificados para facilitar o acesso da população, como nos supermercados, no Calçadão da XV, várias escolas municipais e estaduais e nos terminais de transporte coletivo.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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