22/08/2023
Saúde

Brasil deixará de importar vacina contra a gripe A

 Às vésperas do Dia Mundial do Refugiado, comemorado amanhã (20), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou que há 45,2 milhões de pessoas no mundo que vivem fora de seus países (como refugiados). De acordo com o órgão, a maioria é formada de deslocados por conflitos. É o número mais elevado desde 1994. As guerras são a principal motivação dos pedidos de refúgio e nem crianças e adolescentes desacompanhados escapam dos esforços para viver longe dos conflitos.

O alto comissário para os refugiados, António Guterres, disse que a situação foi agravada pelo genocídio em Ruanda (África) e as consequências do desmantelamento da ex-Iugoslávia. Mas há também a crise na Síria, que dura 26 meses, e os conflitos envolvendo os palestinos e israelenses.

Os confrontos armados são a principal motivação dos deslocamentos, pois mais da metade (55%) dos refugiados no mundo são originários do Afeganistão, da Somália, do Iraque, da Síria e do Sudão. O Paquistão é o principal receptor de refugiados, com um total de 1,6 milhão de pessoas no fim de 2012. Em segundo lugar está o Irã, com 868.200, depois a Alemanha, com 589.700, e o Quênia, com 565.000.

As conclusões estão no relatório Acnur, Tendências Globais 2012. Pelos dados, no fim de 2012 o número total de exilados dentro ou fora de seus países chegou a 45,2 milhões: 15,4 milhões de refugiados, 937 mil requerentes de asilo e 28,8 milhões de deslocados internos.

Para Guterres, o "grande desafio humanitário" é cuidar das crianças que representarão 46% do total de refugiados. No ano passado, foi registrado o número recorde de 21.300 pedidos de asilo de crianças e adolescentes com menos de 18 anos, sem os responsáveis.

Cristina Esteche

Jornalista

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