A iniciativa da administração municipal de Guarapuava em impedir a abertura de feira temporária na cidade pela falta de documentação e de pagamento das taxas previstas para a liberação de alvará foi avalizada por empresários do comércio.
O presidente da Acig, Elói Laércio Mamcasz, destaca que a iniciativa da prefeitura demonstra respeito com o guarapuavano e com o empreendedor local. “É cada vez mais evidente a parceria da atual gestão municipal com os lojistas. Essa ação nos deixa muito animados, pois as feiras só traziam mal-estar e prejudicavam o comércio. Agora, com a abertura desse espaço antes ocupado pelos comerciantes de fora, estamos pensando em promover uma feira do comércio local. A prefeitura está nos dando a oportunidade de amadurecer esse assunto”, disse. Luciano Sganzerla, sócio-proprietário de uma loja concorda com o líder empresarial. “Os comerciantes da feira itinerante vendem seus produtos e investem o lucro em outras cidades, gerando prejuízos e dificultando a geração de empregos”.
Iris Previatti, que também é dona de uma loja de confecções, afirma que as feiras itinerantes ocorriam justamente nas datas importantes para o comércio guarapuavano. “Os lojistas locais trabalham mês a mês para pagar impostos e garantir os empregos, então as feiras que vinham de fora representavam uma grande injustiça. A prefeitura está beneficiando toda a população, não só os empresários. É um ciclo de geração de renda que estava sendo prejudicado”, opina.
Os empresários das grandes redes também se sentiam prejudicados. É o que acredita a subgerente de uma loja de calçados em Guarapuava, Mirian Inglês da Silva. “Nós fazemos parte do comércio de Guarapuava. As feiras afetam os empresários e os vendedores que perdem as vendas e as comissões. A prefeitura fez o correto”.
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